terça-feira, agosto 07, 2007
Higher
A expressão “Ola Kala” significa "vai tudo bem" em Grego e é o nome do espectáculo que estreou ontem no CCB (fica por lá até 26 de Agosto). A 12 metros do chão, o novo circo dos "Les Arts Sauts"(uma das companhias francesas mais reputadas nas artes performativas) mostra corpos que substituem as palavras, formando uma linguagem própria que usa o trapézio como suporte. As diversas acrobacias assentam na relação entre o voo e a queda.
O espectáculo é composto por 17 trapezistas e cinco músicos e dura cerca de uma hora..
A história que "Les Arts Sauts" contam acompanhou o homem desde sempre - o desejo de voar, revisitado aqui a partir do mito de Ícaro.
"Ola Kala" é a terceira (e será a última) criação desta companhia que faz a penúltima apresentação em Lisboa, ao fim de quase 15 anos de actividade.
Valer a pena vê-los.
Os heróis da pequenada (4)
domingo, agosto 05, 2007
Louder
Há (sempre houve) dois tipos de Disc Jockeys: aqueles que tocam discos e aqueles que "tocam" multidões.
Frankie Wilde pertencia ao segundo grupo e foi confrontado com o maior pesadelo que um DJ pode ter: ficar surdo, ainda por cima, no auge da carreira.
Este filme é baseado na sua (suposta) vida e apoiado no testemunho real de alguns dos maiores dj´s do mundo como Tiesto, Carl Cox ou Pete Tong.
É uma espécie de "Trainspotting" aplicado á "Club culture" europeia e retrata fielmente a mesma.
Durante hora e meia, o actor Paul Kaye tem uma actuação assombrosa ao som da melhor "dance music" contemporânea. No filme, está também uma das melhores actrizes portuguesas da actualidade (Beatriz Batarda). Está também a ultima música que me arrepiou a espinha numa discoteca e que representa um periodo da minha vida que já não volta porque, ao contrário dos Human league, há que saber quando sair de palco e passar a fazer parte da plateia. Assente neste tema, estão inúmeras recordações e talvez por isso, ao ouvi-lo novamente, ainda fique com "pêlo de galinha".
O video dá uma ideia do porquê...
Frankie Wilde pertencia ao segundo grupo e foi confrontado com o maior pesadelo que um DJ pode ter: ficar surdo, ainda por cima, no auge da carreira.
Este filme é baseado na sua (suposta) vida e apoiado no testemunho real de alguns dos maiores dj´s do mundo como Tiesto, Carl Cox ou Pete Tong.
É uma espécie de "Trainspotting" aplicado á "Club culture" europeia e retrata fielmente a mesma.
Durante hora e meia, o actor Paul Kaye tem uma actuação assombrosa ao som da melhor "dance music" contemporânea. No filme, está também uma das melhores actrizes portuguesas da actualidade (Beatriz Batarda). Está também a ultima música que me arrepiou a espinha numa discoteca e que representa um periodo da minha vida que já não volta porque, ao contrário dos Human league, há que saber quando sair de palco e passar a fazer parte da plateia. Assente neste tema, estão inúmeras recordações e talvez por isso, ao ouvi-lo novamente, ainda fique com "pêlo de galinha".
O video dá uma ideia do porquê...
sexta-feira, agosto 03, 2007
Dare
Vinte e nove anos depois de se terem afirmado como uma das bandas mais importantes da electrónica actual e pioneiros do movimento New Age, a banda de Phil Oakey e sus muchachas pisa pela primeira vez um palco português.
Antes tarde que nunca? Vale a pena arrastar carreiras?
A prova dos nove este sábado, na praça do Comércio em Lisboa, pelas 22h30. A actuação está inserida no festival dos Oceanos, "entalada" entre as actuações dos portugueses Expensive Soul e do brasileiro Marcelo D2. O público é a incógnita da noite.
O espectáculo é á borla e, pelas 00h00, a fechar a loja, há fogo de artíficio.
Antes tarde que nunca? Vale a pena arrastar carreiras?
A prova dos nove este sábado, na praça do Comércio em Lisboa, pelas 22h30. A actuação está inserida no festival dos Oceanos, "entalada" entre as actuações dos portugueses Expensive Soul e do brasileiro Marcelo D2. O público é a incógnita da noite.
O espectáculo é á borla e, pelas 00h00, a fechar a loja, há fogo de artíficio.
Os heróis da pequenada (3)
"Há muito, muito tempo, era eu uma criança..", quase todas as personagens principais da Disney tinha alter-egos e aventuras paralelas á patetice:
este era o Pato Donald, transformado no ... Super-Pato, esse paladino da justiça.
Se não me falha a memória, até mesmo os três sobrinhos (Huginho, Zezinho e Luisinho) lutavam contra os malfeitores sob pseudónimos, tal qual Batman & Robin.
E depois havia as três sobrinhas, mas isso é outra história...
este era o Pato Donald, transformado no ... Super-Pato, esse paladino da justiça.
Se não me falha a memória, até mesmo os três sobrinhos (Huginho, Zezinho e Luisinho) lutavam contra os malfeitores sob pseudónimos, tal qual Batman & Robin.
E depois havia as três sobrinhas, mas isso é outra história...
Kubo mágico (2)
Este post serve para publicamente:
- assinalar o regresso ao Kubo.
- firmar definitivamente o divórcio com o Bairro alto.
- lembrar que o verão e as Caipirinhas são uma combinação eterna.
- dizer que as Pizzas aqui são boas.
- reforçar a certeza de que as companhias fazem os sítios.
E que quando se gosta ... gosta-se a sério!
P. S. :
"Blue Jean" do Bowie, aos berros num carro, ás tantas da manhã.
Há coisas fantásticas, não há?