segunda-feira, maio 29, 2006

Don´t shoot yourself...


... shoot the frog!

É fácil, não traz complicações e entretem.

http://crazyfrog.yourebustingmyballs.com/shoot_the_crazy_frog_mini_game/

O batráquio

O massacre continua, agora com o bicho virtual, de pila em haste, a zunir em cima da" Gasolina", dos Europe, do Vanilla Ice, do genérico do "Knight Rider" e do "I´m too sexy",entre outras pérolas.
Não falha uma versão do "I will survive" da Glória Gaynor e algumas "canções" são dedicadas ao mundial de futebol, como o cartão de visita,"We are the champions", em versão "Ding a dong".
A coisa deverá vender que nem gingas, ainda por cima a reboque do Mundial.

O press release da obra conclui com uma citação curiosa:
Everything has its beauty but not everyone sees it” - Confucius, 551-479 BC.

I - chart

Veto Silver - Stay young, stay beautiful
Phoenix - One time too many
Van She - Kelly
Pet Shop Boys - Minimal
Scissor Sisters - I can´t decide
Gnars Barkley - Gone dady gone
Madonna - Get together (remix)
Royksopp - Beautiful day without you (remix)
Cagedbaby - Hello there
Pet Shop Boys - Phsycological

sexta-feira, maio 26, 2006

NOPE



Começa hoje depois das 15h a festa da música.
A organização espera 400 mil pessoas e á custa do "Maior festival de música do mundo(?)", Lisboa, a minha cidade, terá, como consequência, ínumeras ruas cortadas e algumas disfunções no trânsito.

Para além disso, andará a consumir Sagres Shope e outros derivados do país irmão que transforma a capital na "Cidade do Rock"
O cartaz do evento é, mais uma vez,confrangedor.

Alia Shakira ao Roger Waters, Jamiroquai ao Sting, Daniella Mercury aos Da Weasel e por aí fora. Até os GNR comemorarão 25 anos de carreira no certame que faz ter saudades do glorioso Picnicão, em todo o seu esplendor.
Por tudo isto, toca a mandar o Rock ás urtigas e a nem chegar perto da Quinta da Belavista!

quinta-feira, maio 25, 2006

FOREVER



Acabou ontem na América a segunda série da melhor série da TV da actualidade.
(SPOLIERS AHEAD)
Nas duas horas em que dura o último episódio ("Live together, die alone"), regressa Desmond, o "computer keeper" original e em flashbacks, conhece-se a sua história trágica. A máquina é destruída, o traidor é desmascarado, os "Outros" revelam-se, o "the hatch" explode, Echo e Locke ficam M.I.A. e o nucleo duro da série é raptado.
Percebe-se também finalmente porque caiu o avião e descobre-se que a existência do contador era, afinal, justificada.
Everything happens for a reason?
Absolutamente.
A narrativa principal da série fica agora centrada numa única história de amor, relegando as multiplas intrigas e mistérios pendentes para segundo plano.
Or so it seems...
É só esperar até Outubro pelo follow-up na terceira parte para perceber, entre outras coisas, o que era o pé gigante com quatro dedos que o Sayid encontra, quem são os dois brasileiros que, com vestes polares, parecem estar a monotorizar a ilha a mando de uma bela senhora.

E afinal, quem era a defunta Libby e o coronel do exército americano que também carregou nos botões antes do Desmond?
Os produtores prometem na nova Season desvendar o mistério dos "Outros" e explicar o que se passou na ilha antes da expriência "Dharma".
Entretanto, a primeira season estará finalmente disponível em Portugal no final de Junho... mas sem um único extra.

Quem ganha com a derrota dos Mutantes...







Clark does, a 24 de Agosto em Portugal.

4 livros para dispensar o 3
















The fall of the mutants



Depois do genérico final, fica uma pergunta:
Como é que que a Marvel autorizou isto?
A primeira sensação é de desilusão, a segunda é de tristeza.
Já se temía que, depois da debandada do anterior realizador, a coisa pudesse destranbelhar. Agora a este ponto...
X-Men 3 asemelha-se a um vulgar action movie, um amanhado sem eira nem beira de plots dos Comics e sem o mínimo respeito pela cronologia.
Enquanto os dois primeiros filmes visavam construir um build up narrativo e cimentar a desensidade das personagens, neste terceiro tomo rebenta-se com tudo a 300/hora para fechar a trilogia.
Nem uma das referências intocáveis da BD, a Shakespereana "Dark phoenix saga", escapa á chacina. É espetada a martelo no meio da história dos Morlocks (Claremont) e do lançamento do Wolverine pelo Colossus (o clássico movimento "fast ball special"), da porrada entre a Storm e a Calistto, diluida no meio da ideia da cura dos mutantes (Josh Whesdon) e secundarizada pela brutal destruição da ponte (Grant Morrison). Nada ganha relevo, nem personagens nem situações, e tudo se canibaliza nesta autêntica centrifugadora. Num filme supostamente centrado na Phoenix, é inadmíssivel a omissão de uma única imagem do clássico pássaro em chamas (como se antevia no fecho do segundo filme). De resto, está cá tudo. Até um sentinela decepado (á falta de Budget para mais) e a famosa sala de treinos da equipe, a Danger Room. Fica a ideia de que alguém deve ter dito ao "realizador" qualquer coisa do género: "tens duas horas para dar aos gajos aquilo que eles querem. E dá-lhes o mais que puderes!". E vai daí, toma lá o Leech, o Multiple man, o Juggernaut...
O resultado é uma confusão pegada. Quem não é fiel aos Comics, não percebe nada, tal é a enxurrada de referências continuas ao longo de 2 horas. Quem percebe a cronologia dos livros, não compreende como é que se apresenta um produto destes e qual o objectivo da salgadanhada.
A personagens principais são trucidadas umas atrás das outras, ninguém ganha protagonismo (á excepção da Halle Berry, por exigência contratual da própria) e nem o Anjo, vendido como um dos Gimmicks do filme, chega sequer a levantar vôo.
É penoso ver destruído um franchising desta forma, sem dó nem piedade, em nome da pipoca e do dinheiro fácil, e sem se perceber sequer a que público é que o produto se destina. Por certo, deve ter fallhado os habituais "Screen tests" que antevêem o comportamento do público.
Se a saga dos X-Men no grande ecrã, precisamente aquela que há uns anos possibilitou o arranque das adaptações da BD ao cinema, conclui desta forma, é de lamentar que não o faça com o canto do cisne e que se resuma a esta fénix mal amanhada.
Por mim, fechei a loja no segundo filme e tenciono esqueçer que o terceiro alguma vez existiu.

Fun for me


Return to Oz

Depois de umas férias, o regresso á civilização.
Durante este tempo de pousio, o mundo não parou e a cultura apresentou mais umas pérolas:
- Carrilho lançou um livro que gerou polémica,
- Uma banda de Heavy-Metal vençeu o Eurofestival da canção,
- O "Lost" foi corrido para as 2h da manhã na RTP,
- O festival de Cannes vaiou o tão esperado "Código DaVInci",
- 18.800 mulheres encheram no passado dia 20 o Estádio Nacional para compôr a maior bandeira do mundo, antecipando o hesterismo do Mundial de Futebol com arranque marcado para 09 de Junho,
- Espelhando o estado do ensino (e não só!), há uma professora de 24 anos do Porto no novo reality show da TVI a tentar convencer a familia de que irá casar com um grunho. Se este fôr aceite, e esta comparecer na cerimónia, ganha o prémio.
Só coisas boas.
.
Hoje, começa a praga dos festivais de verão com o arranque do SuperBock. Apeteçe entrar de férias outras vez.