terça-feira, novembro 30, 2004

Sail away

"Ai Portugal, Portugal
do que é que tu estás á espera
tens um pé numa galera
e o outro no findo do mar..."

O país ainda mais á deriva...
Em Janeiro (?), eleições antecipadas!
Vadre retro Santanás, mas pobre nau catrineta.
O timoneiro que se segue é melhor?

Danou-se...




Palhaçiçe...

O Joãozinho entra no quarto dos pais e vê o pai colocando uma camisinha.
O pai, muito embaraçado, tenta esconder a sua erecção e a camisinha, baixando-se para espreitar para baixo da cama.
O Joãozinho diz:
- O que estás a fazer, pai?
O pai responde:
- Eu acho que eu vi um rato debaixo da cama.
E o Joãozinho pergunta:
- E vais enrabá-lo ???

Spam


...and good Morning to you, sir!

O que é nacional é bom?

Revista de imprensa, 30.10.04

  • Portugal é o terceiro pior dos Quinze em Inovação
  • Jorge Sampaio exige consistência a Santana
  • Crise política: PM remete decisão para quarta-feira
  • Orçamento de Estado leva mais um chumbo
  • PJ apreende 60 pés de cannabis
  • Mega-fraude do álcool: 253 pessoas acusadas
  • Fim das obras da Casa da Música sofreu novo adiamento
  • Júdice ameaça chamar advogados à greve das defesas oficiosas
  • CML realiza inquérito aos sem-abrigo
  • Quase 40 mil DVDs piratas destruídos no Barreiro
  • Sequestrada mais de hora e meia na casa de banho da loja
  • "Conde" trabalha os seus próprios exageros


Harvest Faith


"Virgin Mary' toast fetches $28,000"
"A decade-old toasted cheese sandwich said to bear an image of the Virgin Mary has sold on the eBay auction website for $28,000.
An internet casino confirmed it had purchased the sandwich, saying it had become a "part of pop culture".
Goldenpalace.com says it will take the sandwich on world tour before selling it and donating the money to charity.
By the time the sandwich auction closed on Monday the sale had received over 1.7 million hits on the auction site.
Diane Duyser, from Florida, says the sandwich has never gone mouldy since she made it 10 years ago.

Mystical power

"We will definitely use the sandwich to raise money for charity, and we hope it will raise people's spirits as well," said Richard Rowe, the casino's CEO.
"With the... thousands of search engine queries, it is obvious that this is something people want to know more about... and Golden Palace will help spread the word.
"We believe that everyone should be able to see it and learn of its mystical power for themselves."
Last week, Mrs Duyser told reporters the sandwich had brought her luck - including winnings of $70,000 at a casino near her Florida home.
I went to take a bite out of it, and then I saw this lady looking back at me. I hollered for [my husband]. It scared me at first

Diane Duyser
Mrs Duyser says she noticed the image burned into her sandwich as she was about to tuck into it in autumn 1994.
"I went to take a bite out of it, and then I saw this lady looking back at me," she said, according to the Chicago Tribune newspaper.
"I hollered for him," she said, gesturing to her husband, Greg. "It scared me at first."
She says she has done nothing to preserve the sandwich except keeping it in a plastic box, but "it doesn't fall apart or crumble or anything".
Nevertheless, before auctioning her sandwich Mrs Duyser cautioned buyers that it was "not intended for consumption".
The item has inspired sellers to place dozens of spin-off items on the online auction site, including attempts at replica burnt toast, T-shirts, ornamental plates, and domain names.
One seller is even offering a "Virgin Mary" sandwich toaster - though the item description includes the caveat that the item "may or may not reproduce the Virgin Mary image."
...
Duh ???
Pensado bem, esta empada lembra-me alguém!
E esta quiche???
Aiiii....
Não sei se coma, não sei se venere,
não sei se coma, não sei se venere...

"Never let go"


Era possível superar "Amelie"?
Nao, nao foi... infelizmente.

segunda-feira, novembro 29, 2004

There´s something about Mylo


Mesmo á tangente,e com as habituais balanços á porta, eis um dos discos do ano, a salvar a glória de uma revisão que se antevê miserável.
"Destroy Rock and roll" pertençe a Mylo e é uma surpresa. Boa!
Quem está já familiarizado das pistas de dança com "Drop the pressure" talvez anteveja erradamente o álbum-estreia deste teenager escocês, tido já como um "sure act to follow" para 2005. Desde atmosferas planantes ("Need you tonight", "Sunworksipper") ao puro Electro ("Paris 400", "Muscle cars"), há de tudo um pouco, com constantes piscadelas de olho aos anos 80. Por exemplo, em "In my arms", quatro samplers distintos convergem sob a batuta de "Bette Davis eyes" de Kim Carnes. Um corte e costura que nada deve a "Face do face" dos Daft Punk.
O disco é atravessado por um fio condutor que remete, imediatamente, para os Royksopp e, por vezes, para Moby. Mas, para além disso, há aqui mais qualquer coisa que vale a pena ir descobrindo e assimilando sem pressas. De resto, existem boas ideias, electrónica eficaz e actual mas simultâneamente retro. O tema titúlo é duplamente esclareçedor: uma palestra em Loop onde, ao som de um beat irressitível, se debitam alguns dos nomes mais marcantes da pop Neo-Romântica.
Se os Scissor Sisters marcaram o ínicio do ano quando "atacaram" os Seventies, provarando que "do velho se faz novo", Mylo fecha 2004 com a mesma mensagem, mas reciclando os oitentas.
Não aconselhável somente a virtuosos da guitarra e puristas do Rock!


Here comes the rain again


Sim senhor, belo começo de semana ...

sexta-feira, novembro 26, 2004

PPL ( Personal play list ) Weekend

Música nova para bater o pé á rotina e aplaudir a lua cheia...

Michael Gray – The weekend

Lovefreekz - Shine

Mylo – Drop the pressure

Scissor Sisters – Filthy gorgeous

Chemical Brothers – Galvanize

Kylie Minogue - I believe in you

Gwen Stefani - What you´re waiting for

Reflekt - Need to feel love

Mylo - In my arms

Unkle/ Ian Brown – Reign


Palhaçiçe...

Um miúdo saía com uma rapariga judia e queria casar-se com ela, e para isso precisava da autorização do pai dela. Ao chegar a casa dela o pai explicou-lhe:
"Nós somos judeus e temos uma forma peculiar de fazer as coisas. Se te quiseres casar com a minha filha tens que passar uma prova. Toma esta maçã e volta amanhã."
O tipo saiu alucinado de casa. No dia seguinte voltou.
- "Muito bem ,disse o pai, que fizeste com a maçã?"
- "Comi-a. Tinha fome."
O pai replicou:
- "Vês! Muito mal... nós judeus descascamos a maçã e com a casca fazemos um delicioso licor. Partimos em duas e damos metade aos pobres e a outra repartimos com a nossa familia. Metade das sementes vendemos no mercado e a outra metade, quando tivermos mais, plantamos. Já viste como somos? Bom, vou-te dar outra oportunidade. Toma este chouriço e volta amanhã."
O tipo saiu um pouco lixado e voltou no dia seguinte.
- "Então, que fizeste com o chouriço?"
- "Com o fio fiz uns cordões para os meus sapatos, com o chumbinho fiz uma coisinha para pôr no fio da sua filha. Parti o chouriço a meio, cortei-o em rodelas e metade dei aos pobres e a outra metade reparti com a familia".
- "Muito bem! E que fizeste com a pele?"
- "Com a pele fiz um preservativo, mandei uma queca na sua filha e trago-lhe aqui o leite para fazer um galão!"

quinta-feira, novembro 25, 2004

Enter Doom...


"A hero´s s only purpose is to fight evil and a good guy´s strenght is only measured by the qualitity of his arc nemesis".
( M. Night Shymalan - "Unbreakable")

Super

Há um novo "Reality Show" na forja, á boleia dos "super-heróis".
Este é o press:
"Become the World's Greatest Comic Book Hero on TV!
Do you think you have what it takes to be the next great Comic Book Hero? How far would you go to get your Comic Book Hero character published in a real comic book? Would you dress, live, act, and compete as your character against villains and other heroes?
MTV wants to help you develop your alter-ego in an exciting new TV show!
Stay tunned, good citizens!
( Details coming soon...)"
Depois dos Cartoons feitos gente em "Drawn together" ( ver post de 11 Nov.), vai agora a malta brincar aos bonecos.
Cresci eu, qual D.quixote, a combater o preconçeito de que a BD era coisa maligna, que os "livros ilustrados" eram prejudiçiais para o normal desenvolvimento intelectual da criançada.
Hoje, graças a banalização mediática, não há papá que não saiba quem é o Hulk.
Mainstream heroes...
Geração sortuda, esta!

Ta naammmm!


Estreia hoje, não a 5.
Go, Sport Billy, go! ...

Portugal dos pequeninos

Lisboa, 25 de Dezembro de 2004
.................................................
Continua o braço de ferro no túnel do Marquês, o maestro Graça Moura pode ir para o choco por fraude, o governo é remodelado 3 meses depois, começou o julgamento atabalhoado da casa Pia ( com a mitralhada popular e os abutres mediáticos a montarem tenda para grassar o espectáculo), o conde monopoliza a tv e a prensa côr-de-rosa e sábado lady Bett irá á herdade da Baracha (vulga quinta) jantar com o esposo e comemorar, em directo, simultâneamente o seu aniversário e os 10 anos de matrimónio. Prime time garantido!
Há pirilampos novos no comércio, luzes nas ruas, árvores gigantes em Belém e alegria no shopping .
O Natal dos Hospitais aproxima-se e a fina flôr do cançonetismo popular degladia-se já entre si por um lugar ao sol para entreter os enfermos.
Infratores, corruptos, imbecis, incompetentes, pedófilos e metrosexuais de algibeira.
Assim avança o país, entretido a toque de caixa dos batanetes enquanto come morangos fora de época.
"We´re all in the gutter, but some of us are looking at the stars".
Enquanto houver céu estrelado, está tudo bem!

A grand love story




"Quase"

( Ainda o filme... e a memória de um dos meus poemas de sempre )

"Ainda pior que a convicção do não ou a incerteza do talvez é a desilusão de um "quase". É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam entre os dedos, nas hipóteses que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no Outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta sei-a de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que a fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance.
Para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória, é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Para os erros há perdão; para os fracassos, hipótese; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixes que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo te impeça de tentar. Desconfia do destino e acredita em ti. Gasta mais horas realizando que sonhando, realizando que planeando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!"



Love story



E você, é cínico ou romântico?


terça-feira, novembro 23, 2004

So called chaos



A noção do caos ( matematicamente falando) questiona a possibilidade de fazer previsões a longo prazo em qualquer tipo de sistemas.
Não é uma noção linear, dada a quantidade de variáveis que podem surgir a qualquer instante e desviar a acção do seu rumo original.
A aplicação práctica do caos é bastante interessante...
Vivemos num sistema caótico desde que practicamente somos depositados no mundo. Crescemos a tentar definir um padrão de vida, uma conduta, um futuro. Procuramos a ordem e o equilibrio, a segurança! Criamos expectativas, cultivamos ansiedades e vivemos num frenezim constante. Tentamos definir rumos, projectar o destino... tentamos controlar a vida. E a cada momento, somos torpedeados por factores externos que nos levam a enverdar por atalhos ou a arrepiar caminho, ao invés de seguir em frente conforme o planeado. Criamos assim "alternative paths", desviamo-nos do padrão estabelecido, deixando no ar dúvidas que nos acompanham á medida que avançamos. "E se tivessemos feito isto, ou aquilo? Não teria sido melhor, a minha vida não seria diferente? Terei tomado a atitude e a decisão certa?".
É o clássico "What if.."!
Existe ainda uma outra teoria, segundo a qual um acontecimento aparentemente insignificante pode provocar uma cadeia de acontecimentos com resultados imprevisíveis a longo prazo.
Na práctica, nada mais do que isto: cada acção tem consequências e é impossível medi-las na sua real extensão. Logo, todas as previsões são falíveis!
Procurar controlar o rumo dos acontecimentos é irresitível mas tende a revela-se uma tentação inglória. Ao contrário do que somos levados a crêr, o caos não é inimigo da ordem: ambos são complementares. E tentar forçar a ordem no meio do caos pode criar ainda situações ainda muito mais... caóticas.
Seria mais fácil se vivessemos numa sociedade que compreendesse melhor o caos. Talvez assim conseguissemos aceitar cada momento, aquilo que se tem e se é, ao invés de tentar controlar aquilo que se poderia vir a ser.
Se pudessemos simplesmente fluir e saborear o momento, o aqui e agora, talvez não precisassemos de procurar, em vão, controlar o que pode ser o futuro...


These days...



"I've been out walking
I don't do too much talking
These days
These days
These days I seem to think a lot
About the things that I forgot to do
And all the times I've had
A chance to

I stop my rambling
I don't do too much camping these days
These days
These days I seem to think about

How all the changes came about my way
And I wonder if I'd see another
I may

I had a lover
I don't think I'd risk another these days
These days
And if I seem to be afraid
To live the life that I have made in song
It's just that I've been losing
So long

I'd stop my dreaming
I won't do too much scheeming these days
These days
These days I sit in corner stones
And count the time the quarter turns to ten
Please don't confront me with my failures
I have not forgotten them"


Porque há músicas que resistem ao tempo.
E pessoas também!...

A film to retain


"Your greatest creation is the life you lead"
Autobiográfico. Extraordinário. E obrigatório!

sexta-feira, novembro 19, 2004

Weekend


O fim de semana vai ser assim, na corda bamba, a esgrimir os extremos.
O precipicío, felizmente, não é tão alto...

PPL (personal play-list)

Para aconchegar a semana e aqueçer as noites...

Placebo - Special needs
Manic Street Preachers - Empty souls
Keane - This is the last time
Servants - Orchestra
Dears - Lost in the city
Morrisey - Let me kiss you
Travis - Driftwood
Rufus Wainwright - Gay messiah

Tocotronic - Hi freaks
Gift - 11/33



"Spiderman, spiderman..."


O novo aranhiço chega hoje ás lojas em DVD.
Dupla edição, coisa luxuosa, um must!...
O Baygon vende-se em qualquer supermercado.

quinta-feira, novembro 18, 2004

Sing along...

Ainda as bizarras e improváveis colaborações musicais,
agora sob a forma de duetos :

KLF / Tammi Wynete - Justified and ancient
Eartha Kitt / Bronski Beat - Cha cha heels
Nick Cave / Kylie Minogue - Where the wild roses grow
Louie Austen / Peaches - Grab my shaft
Kim Wilde / Nena - Anyplace, anywhere, anytime
St Etíenne / Ethiene Daho - He´s on the phonne
Michael Jackson / Mick Jagger - State of schock
David Bowie / Pet shop boys - Hello space boy
Freddie Mercury / Monserrat Cabale - Barcelona
Van Morrison / Cliff Richards - Whenever god shines his light
Natalie Cole / Nat King Cole - Unforgetible
Robbie Williams / Divine Comedy - No regrets
etc...
Rècem chegados:
Rufus Wainwright / Dido - I eat dinner
Cat Stevens / Ronan Keating - Father and son
Camané / Manuela Azevedo - Estou além´04


quarta-feira, novembro 17, 2004

They do know it´s Cristhmas! ...

Com o Natal á porta, chega também o fecho de ano discográfico.
O Marketing estratégico sua pelas estopinhas para cumprir eficazmente os objectivos e ..."anything goes".
O colectivo Band-aid volta á carga 20 anos depois, António Variações também. Com a bomba U2 no centro nas atenções e das lojas, e por entre o surto de "Best Of´s", "Anthology´s", "Greatest hits" e compilações típicas da época, proliferam este ano as colaborações mais improváveis, desde os Scissor Sisters e Kyle Minogue, aos Pet shop Boys e Ramsteein, a Ronan Keating e Cat Stevens, a Dido e Rufus Wainwright...
Surgiu-me agora uma ideia ao ouvir agora o novo "Open arms" da Tina Turner. Um duetozito com a Macy Gray. Que tal?
One never knows. Ambas tem discos "novos" no mercado e estão precisadas de um novo Kick para a ribalta.
Vá, raparigas, coragem, é Natal.
Ninguém leva a mal! ...

Rica prenda



terça-feira, novembro 16, 2004

A ver ...


Uma das obras de ficção científica mais originais de sempre, a trilogia " Hitchikers guide to the Galaxy" ( O guia galáctico do pendura), vai passar ao grande ecrã.
Um senão: tem a chançela da Disney.
Todo o cuidado é pouco...

Estreia em Fevereiro.


segunda-feira, novembro 15, 2004

“Everybody here wants you”


I have very strong references to situations and people in my life with your music attached to it.

I knew already what a brilliant songwriter u were, what great vocals u possessed and what a strong social consciousness you´ve developed.

You are indeed a poet and a “petite” genius.

What I hadn’t realized is that you´d suddenly ascended to the status of gay icon. Or messiah, although u declare publicly that u don’t regard yourself as one.You´re still a charm, but your initial humbleness and low profile seem to have been substituted by a certain egotism (and it comes to mind that a British “sir” made that same mistake once). You´re now a star, a rising one, and u damm well know it. You want not one, nor two, but the largest audience possible.That may explain your appearance on so many different soundtracks such as Shrek, Zoolander, I am Sam and Moulin Rouge.

And your coming duet with Dido on “Bridget Jones´s diary II” only serves to feed your growing hunger for limelight.

You´ve also tried the public Crossover at Tv shows like Jay Leno and Absolutely fabulous.

So the next logical step is becoming a movie star… and no doubt you´re gonna make it once “The aviator” and Heights” debut.

You´re dazzled and in love with yourself. And it´s getting difficult to disguise it anymore...

I saw it on stage where sometimes u seemed like a young Elton masquerading himself as a grown up Buckley.

Obviously you´re a good entertainer. A fuckin´good one, no doubt about it!

But let me tell u that, for several occasions, I drifted away and realized how much I miss Jeff´s grace, innocence and genialness that made possible the touchig of his soul at every performance. At that precise moment, i clearly understood why, contrary to my expectations, I wasn´t being driven by the gig: there was lack of passion there. I was facing an artist, not a man!

I wasn´t counting on that. Maybe my expectations were mistaken or just too high. But I don´t think so!

I met u, both the man and the musician.

( that´s one of the problems of trespassing imaginary things with reality…)

You sung about your past but you´re present mood is a very different one.

And one you´re not quite comfortable and in touch with yet.

You are indeed a good poser, Rufus, but i´m no longer boyish… so I guess it´s ultimately my fault!

Anyway, piano man, you did go ahead and surprised me!

There were great moments and your last song, well, what can i say?

It was brilliant. Chilling perfect! I felt touched there!

You left the country assured that you had an audience here, contrary to what happened last time u were around. You´re right, you do have. And it´s getting more and more diverse. Your message is being spread, young Jedi…

Maybe next time, with the band, ya´ll understand that “the Portuguese don´t have all black air” (although u loved it!). Who knows...

Anyway, it was an honest, competent and efficient show (and expensive, by the way, for a simple unplugged – put the blame on the organization!).

But it wasn’t magnificent!

Tin man, sorry, but you´re not somewhere over the rainbow anymore...

Still, i´m left with the records. These are my truly instant pleasures, the ones i´ll treasure forever.

And, as you know, because u also agree three is company, some things were not meant to be shared with an audience.

So, please be kind.

Because in private you still count.

And in there, afterwards, u really left me a mess!...



sexta-feira, novembro 12, 2004

Weeeeeee...kend

O fim de semana começa agora oficialmente ao som de " If i ever feel better" dos Phoenix.
Não há melhor para deixar para trás a semana do que uma música capaz de nos estampar um sorriso nos lábios!
E siga, que a vida são dois dias...

R.I.P.



Eclipse total

A partir de Janeiro, deixa de haver "SOL".
A decisão dos espanhóis da Multicanal prende-se, dizem, com a fraca adesão do público. Esteticamente, o canal não será um primor mas, quanto muito, é importante como veicúlo de divulgaçaõ musical.
O seu desaparecimento leva a que muitas propostas interessantes percam a pouca visibilidade de que já dispunham e muitas outras (Indie, por exemplo), pura e simplesmente, nunca cheguem sequer a ser vistas.
A música fica assim mais ás escuras no ecrã e o produto nacional confinado exclusivamente á gigante "MTV", sem grande abertura e sentido de aposta e cuja audiência é, curiosamente, ainda mais baixa que a do "to be" defunto !

quinta-feira, novembro 11, 2004

Art imitating Life



Drawn together, duplo sentido para “Desenhados em conjunto” ou “Agrupados” é uma sátira ao “Big brother” mas desta feita com Cartoons.
A ideia (genial!) passa no canal de televisão americano Comedy Central, o mesmo responsável pelo “Daily show” de Jon Stewart.
Eis o grupo de convivas, perante o olhar atento das câmaras:
.Capitain Hero - um super-herói fútil e misógino.
.Clara - Uma princesa conservadora dos contos de fadas. Saiu da torre do castelo directamente para a casa.
.Foxxy Love - Uma sedutora e promiscua estrela Pop que não olha a meios para chegar ao topo.
.Xandir - Um “ video game warrior” de orientação sexual e trejeitos ambíguos.
Por exemplo, fala por tudo e por nada duma namorada, que nunca ninguém viu .

.Spanky Ham - Vem da Net Porno. É um suíno ordinário e sem hábitos de higiene. Sofre de permanente incontinência urinária.

.Toot Braunsteein - Uma ex-sex simbol dos anos 30 a preto e branco. Um doce á superfície, a "real bitch" underneath.

.Wooldoor Sockbat - Um chatarrão á lá “Renn & Stimpy” mas boa alma. Anseia apenas que gostem dele.

.Ling Ling - um trading card asiático que fala num japonês indicifrável. Quando se enfureçe, põe o Dragonball a um canto.É o animal de estimação da casa.

Já vimos toda esta "gente", mas nunca desta maneira...



Want to ....


È este o disco que o rapaz vinha apresentar ao vivo no sábado, porque era suposto estar á venda na segunda-feira a seguir.
Não estará!
Na América, "Want two" sai dia 16 deste mês; na Europa, apenas estará disponível em Fevereiro.
Burocracias editoriais ditaram o desfazamento de datas. Provocam entre outras coisas que, ao invés de promover o quarto álbum, Rufus Wainright ande a ajudar a vender o seu back cathalogue. É certo que sempre serve para criar hype quanto ao novo registo mas a estratégia não é esta, até porque, depois de Portugal, há mais concertos para dar no velho continente. E o Fevereiro Europeu ainda vem longe...
Infelizmente, situações como esta não são novas e não contribuem em nada para revitalizar um mercado discográfico moribundo. Não venham pois as editoras queixarem-se que os discos não vendem, que a promoção já não é eficaz, que os Media não ajudam, que a rádio não toca, etc, etc.
A estratégia de base começa mal; não é de espantar que o resto falhe.
Quem sofre com isto, em ultima instância, é o artista.
Por isso, se no domingo, lhe apeteçer comprar o disco, importe-o.
Lixa o mercado, é certo, mas ajuda na mesma quem anda literalmente a "tocar para o boneco"!


Kafka 2004




" É tudo a mil, é pr´acabar! "

Hoje comprei o jornal, como faço diariamente.
Apenas não o adquiri no local do costume.
Graças a isso, reparei num álbum do "Blake & Mortimer" exposto.
Perguntei a que se devia o seu estar ali e responderam-me que passou a ser distríbuido, desde o passado domingo, através mais uma publicação.
Pasmei ao saber qual.
"O Record" !!! ...
Que raio?!
Que Target é este?
O que terá a bota a ver com a perdigota?
...
Recordo-me que, pelo Corto Maltese e pelo Tintim, já nada há a fazer.
Emigraram há meses da livraria para a banca, graças ao "Público".
Mas resta ainda um enorme espólio para devassar a 4 euros!
Ocorrem -me sugestões de eventuais casamentos perfeitos:
Maria / Asterix
O Crime / Mafalda
Jornal de Letras / Spirou
Maxmen / Anita
Expresso / Michell Vailant
Lux Woman / Zorro
and so on!...
...
A oferta de banca é vastíssima e nunca houve tanta cultura á mão de semear. O sortido é infindável: dvd´s, livros, enciclopédias, discos, cachecóis, luvas pochetes, faqueiros, cremes... até a Biblia.
Aparentemente, já nada é sagrado.
Ou especial.
...
Há não muito tempo atrás, o esforço/ sacrifício que se dispendia na obtenção dum objecto ajudava a estreitar/ vincar a relação com ele.
Eram as nossas coisas! Mais do que "sairem do bolso", custavam a alcançar, ofereçiam uma espécie de resistência saudável.
Uma vez nossas, adquiriam contornos de vitória pessoal e por isso se tornavam únicas. E nós também...
Actualmente, já não!
O acto de conquistar algo (ou alguém) caiu em desuso.
O ritmo e a imediatez de oferta desenfreada não permite encaixes emocionais. Só prazeres imediatos e fugazes, a troco de uma nota.
De tanta a oferenda, e de tão barata, acaba-se por ter tudo sem reter nada.
É a massificação a gerar a banalidade. E o vazio.
Tudo é relativo, escudado em patamares débeis de exigência e aliado uma crescente desresponsabilização de bens e pessoas.
Pessoalmente, não sofro excesso de zelo, mas subscrevo na íntegra a raposa da fábula quando afirma que "cada um é responsável por aquilo que cativa".
O desprendimento não é, nem nunca foi uma virtude, por mais que teimem em convençer-nos do contrário!
...
Hoje vi parte do meu espólio de infância ser oferecido por aí, sem rei nem roque. Sem critério.
Tudo para deleite do consumismo barato e de coleccionistas de troféus.
Extrapolando a coisa, não admira, pois, que os "attachmnets" afectivos andem á deriva pelas "tascas" da amargura.
Ou pelos quiosques! ...

quarta-feira, novembro 10, 2004

... Du hast!


Funciona!
Entertenimento puro mas de eficácia certeira.
A máquina está tão bem oleada que é impossivel ficar-lhe indiferente.
Happening on stage, luzes, espectáculo cénico e pirotécnico irrepreensiveis.
Doze mil pessoas em sintonia plena, berrando refrões em alemão e asteando punhos selvaticamente ao som de Metal-industrial.
Gente vinda de todos os quadrantes e franjas.
Tornei-me público no "Amerika", "Du hast" e "Ich will".
De resto fui espectador e reconfirmei a linha ténue que separa esta "primitividade" da música de dança mais extrema: mesmo estimúlo, pulsões idênticos e contágio por defeito. Apenas a exteriorização difere.
Fecharam com o "Stripped" dos Depeche Mode.
"Black Celebration"?
Percebi.
E gostei!


terça-feira, novembro 09, 2004

Ich will ...


Mais logo, acompanho a romaria Ramsteein ao malfadado Multiusos.
Além da música enérgica, consta que o espectáculo pirotécnico ajuda ainda mais a destilar adrenalina. Estou curioso.
Espero ao menos perceber o fenómeno...


A ver ...


...o novo Burton. Daqui a um ano!

segunda-feira, novembro 08, 2004

Want(ed)


Sábado, á tarde e á noite.
As "Poses" da semana pertençem-lhe.


domingo, novembro 07, 2004

"Alegria" no ecrã

Janto.

Com a a tv ligada.

Na Rtp 1, há uma novela chamada "Segredos".
Também há um rapaz, o Dani, que é gay.

Deu um beijo á Raquel e ela gostou muito.

A Maria João Basto, que é prima dela, ficou com ciúmes...

De seguida vem a Teresa Guilherme com o "1,2,3" onde os "parodiantes" de serviço fazem rábulas divertidíssimas, sustendadas em estereótipos Gays.

Na Sic, daqui a pouco, o Herman vai falar com Elton John, e pelo spot, ganhou um dos óculos de presente do "Sir" .
Na 2:, passa um anúncio qualquer dumas chicletes, com uma senhora imersa em leite de burra.

E por falar nisso, a quinta está a chegar á Tvi, novamente com a criatura que não é "bicha" a lambuzar-se no brasuca...

Amanhã chega a "Gabriela".

Derrocada total ?

Ou Pink (tv) Portugal ???

( E o "Queer as folk" a mofar na 5 de Outubro... )


(...)



Estado de espirito intermédio


Saturday Sex Fever ( II )

Despertou-me curiosidade um programa propagandeado massivamente e apresentado ontem na Sic, “O terceiro sexo”.
A figura de proa, Roberta Close, deslocou-se prepositadamente a Portugal para discutir o transexualismo com um naipe de convidados.
Embora me intrigasse o contexto avulso na grelha deste programa ( há entretenimento gratuito a mais! ), lá espreitei.

De resto, os assuntos potencialmente polémicos interessam-me, sobretudo quando vejo reunidas condições mediáticas para alterar mentalidades e provocar maior abertura na consciencialização das massas.
Quando vi apareçer o José Figueiras como anfitrião, desconfiei logo.

Quando surgiu o Cláudio Ramos como seu parner, achei por bem dedicar-me a outros afazeres sem no entanto perder de vista o ( julgava eu! ) debate.
Meia hora depois, confesso que desisti.
Pus o restante a gravar, dando-lhe o benefício da dúvida, não fosse estar errado na minha primeira impressão .
...
Não estava.

Acabo de assitir á posta restante. À bosta, melhor.
A barbérie que se seguiu é inenarrável.
Os convidados incluiem, entre outros, o artista sociológo Toy, o retro fadista José da Camara Pereira, o psicólogo da “Máxima” Nuno Nodim, um padre porreiro e dois travecas reformados.
O Figueiras continua o eterno "buéda jovem", o Ramos igual a si próprio e a Roberta diz exatamente aquilo (e no mesmo tom) que dizia 20 anos atrás no Brasil. Pelo meio da conversa "muitaa lôca", há actuações:

um numero de cabaret dos irmãos Feist apoiado em Brecht, o clássico hino de Glória Gaynor em versão espanhola - "Soy o que soy" - e uma debutante sofrida que trauteia o “Beautiful” da Aguilera.
O interlúdio é fornecido por meia dúzia de "chicas" que, antes dos intervalos, alternam e bailam ao som da “Erotica" Madonna numa remix marada.
O debate revela-se programa de variedades de fino gabarito!
Como do terceiro sexo á homosexualidade, pelos vistos, é um saltinho, o painel de intervenientes é engrossado com um jovem trolha Bisexual, com namorada em Lisboa e namorado no Porto ( ama este último, mas também curte a moça! ), uma funga de óculos escuros que lamenta as dificuldades de aceitação e um respeitável senhor de quarenta e poucos anos, bem posto na vida, com esposa e filhos, que teve o infortúnio de descobrir os prazeres do mesmo sexo. Trocou, segundo o próprio,“o peixe pela carne”.
Há ainda uma filha em estúdio que fala emocionada, em directo e via telefone, com uma mãe ausente. Chora desalmada, tal qual "Ponto de encontro".

Abre a participação ao público.
Como a palhaçiçe passa a ser interactiva, ainda penso em intervir, levantando questões. Contúdo, a dinâmica do circo é de tal ordem e ausência de seriedade é tanta que temo não granjear o mínimo de credibilidade.
Mais tarde, venho a dar-me razão!
O retorno do público traduziu-se em 90% de E-mails para o Toy ( uma fã pergunta-lhe se já “tinha ido com homens” ) e dois ouvintes que querem saber se o prazer é igual com “gajos e gajas”. Pouco mais!
Respostas, não as há, por entre sorrisos e deserções.

Entretanto esgota-se o tempo deste Big Show.
Resta ainda uma surpresa, prometida desde o incío por Figueiras:
o grande final desta "órgia" mediática surge sob a forma de um número de amor lésbico. Duas senhoras de Leste trocam beijos e roçam-se lascivamente. Acabam humedeçidas no chão, esfregando-se para deleite da assistência num rebuliço tal que faria corar as “Girls on Film” dos Duran Duran...
( Por momentos, ainda pensei que a Sabrina, a Dolly Parton e a Samantha Fox viessem ajudar á festa, mas nada! )
No final de contas, ninguém percebeu que raio era o terceiro sexo.
Nem eu próprio.
Mas percebi claramente que não era isso que interessava.

Nunca foi!
...
Os esclareçidos são cada vez mais incómodos.

O que fazia falta era entreter a malta, ganhando pontos de Share a reboque da polémica ambiguidade sexual do "Conde"da concorrência!
Nesta matéria, já por si confusa, interessava (como, de resto em todas as outras) eluçidar. O que se faz (e o que vi esta noite) é exatamente o contrário: instiga-se a confusão, lança-se lenha para a fogueira e enquanto arder, "tá-se bem"! Os quintais vizinhos que se lixem com o fogaréu, porque os danos colaterais ou a médio prazo são irrelevantes.
Há pouco tempo, o filho de uma amiga perguntou-lhe, apontando para o televisor, quem era"aquela senhora que pareçia um homem". A mãe ficou encavacada e sem resposta. A Marta tem 32 anos mas não conseguiu elucidar o Bruno, de 4, sobre quem ou o que era José Castelo Branco.
Alguém ousaria explicar a um miúdo o que é um Metrosexual?
...
Entristeçe-me a ignorância fomentada por entretenimento barato e inócuo.
Lamento a falta de tomates e ausência de fome de conhecimento da maioria asséptica e determinante.
Espanta-me o papel dos Media, qual kenga merceeira e volátil, á boleia dos outros, refém de interesses e conglomerados obscuros.

Assusta-me a incultura destes tempos.
E revolta-me que se forniquem impunemente conteúdos ao desbarato.
Dá-me vontade de...
Dasssss!

Saturday Sex Fever ( I )

(“Quem vê tv...”)

O jovem Nilton e a sua “K7 pirata” gracearam ontem a sua vasta assitência com a presença do multi-platinado Alex, a.k.a., Mister Gay.
Em trinta minutos, pelo meio de apanhados com criancinhas a escorregar, homens a embaterem de frente e senhoras histéricas com cobras de plástico, fiquei a conhecer melhor o “artista”.
E fiquei a saber, por exemplo, que o “cavalheiro” odeia o “conde”– impediu-lhe a entrada na “Quinta” alegando não se querer misturar com “Pimbas”; que a sua verboreia linguística faz corar a população do Conde redondo; que foi o primeiro homem do mundo a casar oficialmente com outro ( “é um orgulho para Portugal, nalguma coisa fomos os primeiros! ”); que arrastava descaradamente a asa ao pivô ( ”gosto deles como tu, novinhos!”) e que queria constantemente o câmara atrás de si ( “ai, sai daí da frente, anda cá pra trás!).
Está divorciado “porque, olha, não deu!”.

Mas ainda tem “ponta”!
Vai lançar novo álbum em breve, com a versão internaçional do seu grande êxito, que significa, segundo o próprio “um Mister, um senhor alegre. Nada de porcarias, olha olha ...!”.
Um ançião modernaço e ressaibiado é coisa que nunca tinha visto na televisão.
Razão tinham os Ena Pá.
Há coisas que se devem fazer a bem da nação...


Something for the weekend



sexta-feira, novembro 05, 2004

Kneel before Jude...


A empatia que nutro por este senhor deriva apenas do facto de ambos sermos fãns de BD.
Palpita-me que 2005 será o seu ano de consagração.
Mas, caramba, não há fome que não dê em fartura! ...
Senão vejamos:
Tem á escolha dois importantes papéis de vilão: General Zod no "Superman returns" de Bryan Singer ou Harvey Dent ( Two faces ) no "Batman Begins" do Kevin Nowlan.
Se este último falhar, transita imediatamente para a sequela.
( já está garantido entretanto no novo "The prestige", de Nowlan! )
Mais:
será um dos "Watchmen" de Darren Aronofsky.
E o casting para as terceiras partes de X-Men e Spiderman ainda não começaram... ( vai uma aposta ? )
Tudo isto enquanto sobrevoa as cidades mascarado de "Sky Captain", com "Alfie" e "Closer" prestes a estrearem e o "Cold Moutain" acabado de aterrar em video.
Ufff! É polivalente o rapaz. Vai a todas....
Será o "Figueiras" de Hollywood?
Não existirão outros "heróis" ?

quinta-feira, novembro 04, 2004

" Thank you for the Music.."

Quem me conheçe sabe que a música faz parte de mim, desde sempre, a muitos níveis.
Tenho pelo menos uma música aplicável a cada momento da minha vida.
Ainda continuo a julga-los indisociáveis, apesar de já saber como se fazem as canções e de me terem ensinando que viver é uma coisa completamente diferente. Mesmo assim, sigo contagiado por elas porque a minha vida terá sempre direito a uma banda sonora.
Quem não tem uma canção que lhe lembre alguém...

ou algum lugar?
Aquele tema que ainda provoca arrepios de cada vez que se ouve?
Quem nunca cantou uma canção na vida?
E o que faziam as nossas mães para nos adormeçer, senão cantarem uma canção de embalar?
A música esteve sempre lá, mesmo quando passou despercebida.
Ainda hoje, acordo e me deito com ela.

Nem sempre com uma "Lulaby"...
Com ela, viajo sem sair do lugar, ponho refrões no meu dia, elevo a mente, fico em paz, inquieto-me.
E sorrio, sofro e salto. Amo sem dar nas vistas. Exponho-me. Danço até parar. Estou só. Acompanhado. Aqui e acolá. Penso. Abstraio-me. Ajo. Observo. Faço tudo, não faço nada...
Tenho, por isso, poucas fotografias ao contrário de canções. São menos estáticas e a memória tem o ritmo que lhe quiser imprimir.
Expresso-me, aliás, muitas vezes através música. Subtilmente...
Quem me conheçe sabe lêr nas entrelinhas.
Poucos, porém, sabem assobia-las... e menos ainda sabem a letra toda.
È o problema de quem tem músicas a mais!
Por isso, de vez em quando virem uma canção por aqui, não se assustem;
É apenas mais um momento Kodak...
É a vida a passar por mim.



quarta-feira, novembro 03, 2004

O prazer é todo teu!



terça-feira, novembro 02, 2004

Tudo ás claras


Vi-o ontem á noite, por isso ainda está presente.
Vale a pena?
Vale.
È um bom filme, mesmo sendo uma tragédia grega á portuguesa; o João Canijo é um bom realizador, mesmo quando filma o pior Play-back que há memória; a acção decorre num único espaço, sem se tornar entediante; o Casting é bom; o naipe de actores (Fernado Luis e Rita Blanco) é excelente e a Beatriz Batarda é fora de série. Tudo envolto na música de Alexandre Soares e a voz da Ana Deus (que saudade...).
Sobretudo porque nos abre os olhos ao descrever outra realidade, com códigos e valores bem diferentes dos que estamos habituados.
Porque, mesmo longe da vista, num ermo qualquer, existem vidas assim...
no fio da navalha!


Nó cego


Levo sempre esta imagem tua, mas desta vez, trago outras que ainda me percorrem o corpo. E o estômago.
Foram dias plenos, apesar da chuva e do frio!
E foram-no também as noites que mais pareciam dias, de tão quentes que estavam...
Conheçi-te melhor, vivi-te e tomei-te o pulso doutra forma.
Lamento partir, voltar a adiar gente que me faz falta e que quero perto.
Ganhei gente nova.
Fui ganho!
Estou cansado, bastante.
Mas contente.
Obrigado por me teres acolhido.
Por me fazeres sentir em casa outra vez.
Até já!...