quinta-feira, janeiro 31, 2008

Tonight...


O mundo aos quadradinhos











































Este mês:
- O novo Capitão América fez a sua estreia;
- O "Y" chegou ao fim.
- Os X-Men separam-se (outra vez);
- Chegou a Portugal o livro que introduz um novo personagem na turma da Mònica, o português António Alfacinha;
Ah, e este ano, os "Estrumfes" comemoram 50 primaveras, com um filme em 3d em perspectiva.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

R.I.P.




segunda-feira, janeiro 21, 2008

"What happens next is up to you..."

Californication.
Durante o fim-de-semana.


sexta-feira, janeiro 18, 2008



Etiquetas:


quarta-feira, janeiro 16, 2008

Cheira bem...

… cheira a gás.
E em Lisboa cheira tanto que o metro foi evacuado, o ISCTE também, a linha amarela está suspensa em duas estações e o pivete é tanto no Saldanha e arredores que até o edifício da TMN, na 5 de Outubro, foi esvaziado por precaução.
Em Évora, no domingo passado, duas explosões fizeram com que 2.5000 pessoas ficassem com o gás cortado por causa de quatro pontos de fuga e há um mês, em Setúbal, o topo de um prédio foi pelos ares por causa do gás. Neste caso, de botija, mas com o canalizado também metido ao barulho.
O súbito cheiro a gás vem assim misturar-se com outro a que é impossível ficar indiferente desde á semanas: o fedor a nicotina que atravessa a cidade, desde becos, vielas, passeios, jardins e todo o edíficio que comporte uma fachada exterior. Hordas de população desfilam, de cigarro em punho, numa romaria sem paralelo... e sem interrupção.
Andar na rua, passear na cidade, tornou-se agora um calvário para os abstémios do vício (e ex-fumadores), que, estranhamente, encontram refúgio em centros comerciais, bares e discotecas, os mesmos recintos que evitavam frequentar há um mês atrás.
Uma situação lixada, num cenário que tem tudo para se tornar potencialmente explosivo se os gases continuarem a insistir no assédio.

Portugal, Portugal

Há uns anos, havia mesmo boa música nacional e - espanto! - cantada em português.
Na época, não era preciso uma lei que obrigasse as rádios a passarem 30% de produção nacional/hora para que os portugueses gostassem de se ouvir.
Quem me conhece sabe que não sou fundamentalista, mas se recuar 20 anos, o gozo que davam os GNR, Sétima Legião, Rock & Vários, Banda do Casaco, Táxi e Jáfumega, entre outros, não se compadecia com obrigatoriedades.
Actualmente, ainda há coisa boas, raras, cantadas em Português. Só é pena que "estrelas" como a Bébè Lily e o Mikael Carreira escureçam e roubem tempo de antena a pérolas como a "Glória" dos Cindy Cat.

sábado, janeiro 12, 2008

Para quem anda "perdido" ....

O título não tem a ver com a sucessão no BCP. Nem com a inflação a ultrapassar, pelo décimo ano consecutivo, as previsões do governo. Ou sequer com o facto dos radares de Lisboa multarem um português por minuto ou de não ter esta ano existido cerimónia na atribuição dos Globos de Ouro. Nada disso. É um exemplo do poder de síntese, no seu melhor.
E para lembra a história para trás, antes do regresso a 31.

Etiquetas:


Meanwhile...

O primeiro disco escutado na íntegra em 2008 (é de 1982) não é mas podia ser um disco dos GNR cantado por uma tipa. Isto é, nos coros está o Rui Reininho – que geme bem lá ao fundo, nas músicas e letras o Vítor Rua e o Tóli César Machado. Até o MEC dá uma ajudinha.
“Álibi” era uma pérola soterrada pelo tempo que agora conhece pela primeira vez edição em CD.
Embora este mimo faça mais sentido à luz da época, nada está perdido vinte e seis anos depois. Esqueça, pois, a máquina fotográfica e recue no tempo com a este marco do periodo áureo da Pop portuguesa. Esqueça os “cravos e as prosas” (também incluído) e descubra, por exemplo, o portento e a sensualidade sofrida de “Violentango” (logo a abrir o desfile) ou “Cocktail party”, um delicioso e fiel retrato das paródias e regabofe da época e uma autentica gambiarra a fazer luz sobre a bandalheira em colectivo nos 80.

Qual “Jogos sem fronteiras”, qual carapuça. Nem "Berros e bocas" nem Manuela Bravo.
Isto é que era.
Manuela, mulher-artista.
Antes do Moniz, do Monte no Alentejo e do Botox.
Para descobrir – ou resgatar - sem reservas.
....
O primeiro novo disco de 2008 (escutado ainda em 2007) é o novo dos Goldfrapp. O single é fraco e uma escolha terrível para cartão de visita. Eis a troupe a tentar validar uma carreira que realmente nunca teve e depois das aventuras Ambient e Electro, agora as baterias apontam e tentam a sorte noutro género: a Country (sort of). O quarto álbum do grupo (tirando as remixes) sai no fim do mês que vem, mas entretanto, com um bocado de sorte, deverá sair qualquer coisa melhor.

.....
O primeiro livro de 2008 (abortado entretanto por causa do filme) é também o primeiro novo filme de 2008 (que ainda não estreou). O livro ficou a meias porque o tempo, lamentavelmente, não chega para tudo e porque também é bom cultivar a preguiça.
Este é o melhor filme dos irmãos Cohen depois de “Fargo”, apresenta o melhor vilão criado na 7.a arte após Hannibal Lecter e, após o visionamento, é garantido que nunca mais vai olhar para uma inocente botija de ar comprimido da mesma maneira.
Ante-estreia e inauguração do Fantas, a 28 de Fevereiro.

In advance




Etiquetas:


Burning down the house

A Marvel, auto proclamada "casa das ideias”, continua a ser capaz de tudo para surpreender. Jeph Loeb, em tempos argumentista com brio, transformou-se na prostituta de serviço do "Heroes"e acumula como a mulher-a-dias cá de casa. Então agora há um Hulk vermelho? E há um filho do Hulk lá mais para o verão?
Gimme a break! ...

Etiquetas:


quinta-feira, janeiro 10, 2008

Tragédia cómica

Os Gatos fedorentos regressam à Sic em Outubro?
Fernando Mendes foi garantido na RTP por 4 mil contos /mês?

O desaparecimento da pequena Maddie vai dar um filme ?
Não há Globos de Ouro este ano?
O novo aeroporto vai definitivamente para Alcochete?
Não há Dakar?
Nada disso importa.
No regresso hoje ao activo, nada supera a minha notícia do dia (de ontem).
Ainda não refeito do choque (só ontem li o último dos 4 livros), não há nada que aconteça hoje no mundo capaz de superar a verdadeira tragédia perpetrada pela Marvel.

Vítima:
o Homem-aranha.































Sem entrar em grandes pormenores:
a editora casou-o em 1987 e, durante 20 anos, o rapaz lá foi vivendo e tendo as suas aventuras, com uma ruiva estonteante ao lado.
Em 2007, o actual patrão da editora, Joe Quesada (ex-argumentista e desenhador) incumbiu-se de ilustrar ele próprio 4 livros, sob o título “One more day”, e que supostamente iriam mudar a vida do herói.

A ameaça não foi em vão: mudaram-na mesmo.
Quesada achava que os leitores de hoje (i.e., os putos que só o conhecem do cinema) não se sentiam identificados com o herói por ele ser comprometidos e que isso se reflectia nas vendas. Mas como também não o podia transformar num divorciado, o dilema foi resolvido de outra maneira: o homem-aranha fez um pacto com o diabo para salvar a tia (moribunda pela enésima vez) e em troca, o Mephisto exigiu e apagou-lhe todas as memórias da mulher, do casamento e, por arrasto, de tudo o mais que se passou desde aí.
Ou seja, num ápice, desaparecem vinte anos de continuidade!


O novo homem-aranha (que chegou este mês ás bancas) é livre e desempedido, mora outra vez com a tia (rija que nem um ferro), perdeu a timidez colegial (veja-se a primeira página do livro deste mês) e é popular entre os amigos, entre os quais está o ex-defundo Duende Verde, que afinal, nunca esteve morto. E se este nunca morreu, o Venom também nunca nasceu, e por aí fora.
Uma afronta no argumento, uma gigantesca bota para os futuros argumentistas descalçarem e, acima de tudo, um desrespeito cabal pelos leitores mais antigos.
Quesada já afirmou que a manobra não é reversível, o que faz com que vinte anos de histórias e de cronologia sejam atirados pela pia abaixo, em nome do Marketing.
As reacções não se fizeram esperar e se uma imagem vale por mil palavras, um vídeo vale ainda mais.
Força aí, amigo!

http://www.youtube.com/watch?v=EtjGKDKCMPE

Etiquetas:


sábado, janeiro 05, 2008

Coisa mái linda...

Como continuo enfermo e a adiar o meu regresso ao mundo, para além do excesso de comida e de cama, tenho também, por estes dias, consumido televisão, prazer que reservo somente para estas ocasiões e onde espreito normalmente aquilo que me passa ao lado quando estou porreiro.
Bem melhor do que acompanhar as tragédias de início de ano (como a crise do banco de Portugal, o drama dos fumadores, naufrágios vários e outras infelicidades que tal), é encontrar esta carinha laroca aos serões.

A Betty é a minha companhia ideal para lidar com a gripe do ano novo.

Etiquetas:


quinta-feira, janeiro 03, 2008

Classic

Este é o segundo filme que vejo este ano.
Novamente, impera a revisão da matéria dada se bem que não perceba porque é que, subitamente, de entre uma estante vasta e sortida, acabo por ir buscar outro clássico ao invés de uma novidade.
E já agora, o que é um clássico?
Basta (re)ver este filme para esclarecer todas as dúvidas.
É tão bom que eclipsa e se demarca – felizmente – das tantas sequelas duvidosas que gerou (Hannibal, Red Dragon, Hannibal rising).
Um clássico do cinema é isto mesmo: um filme que nos encheu as medidas e que o continua a fzaer anos depois. Quando há uma boa história, contada por bons actores e bem realizada, temos um clássico. Quando isso não acontece, temos uma “pepinada”.Se dúvidas houverem quanto a este termo, é só passar por uma sala de cinema e assistir ao último “blockbuster” de 2007 para perceber porque é que “I am Legend” nunca figurará nos anais da sétima arte.

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Encontros imediatos

2008 começa na cama, na ronha, a tentar travar uma constipação.
Começa também, trinta anos depois, ainda a invejar a sorte do Richard Dreyfuss enquanto revejo um dos meus filmes de sempre.
É o meu primeiro filme do ano.
Vi-o em grande ecrã e ainda me lembro de, em puto, naquelas noites fantásticas de céu aberto em pleno descampado, fixar as estrelas longos momentos à espera de ver passar qualquer coisa mais estrambólica. Fiquei-me por uns quantos cometas, uns tantos morcegos e nada mais.
E nunca fui à boleia, para grande pena minha. Richard ... you lucky bastard !

Tabaco

A lei do Tabaco, que proíbe o fumo nos serviços da administração pública, restaurantes, bares, discotecas ou centros comerciais, entrou em vigor às 00:00 do dia 01 de Janeiro mas António Nunes, presidente da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), uma das entidades que irá fiscalizar a aplicação da lei que proibe o fumo em espaços fechados de utilização pública, foi fotografado pelo Diário de Notícias a fumar uma cigarrilha no Casino do Estoril às 02.30 da manhã do dia 01 de Janeiro.
O presidente da Confederação Portuguesa para a Prevenção do Tabagismo (CPPT) já o considerou “um exemplo lamentável”.