sexta-feira, abril 29, 2005
Olé!
Qual TMN 24 horas, qual Meco, qual Sudoeste.
Basta olhar o alinhamento hoje divulgado do Festival de Benicassim, a decorrer entre 4 e 7 de Agosto em Barcelona, para perceber (caso dúvidas existissem...) qual a diferença entre o refugo e o Hype.
Não é á toa que Portugal continua a acolher (calorosamente) as sobras dos restantes festivais europeus, os artistas de cachet modesto, reformados da Pop e dinossauros do Rock.
Em 2005, continua a não haver um único festival que cujo cartaz cative os espectadores a 100%. Por muito quentes que sejam as figuras de proa, os artistas-satélites são, no mínimo, mornos, ou pior, reincidentes (e,credo, são já mais que as mães!).
Se Portugal peca por defeito, Espanha peca então por excesso.
No país vizinho, o cartaz de um dos principais festivais de verão sustenta um alinhamento invejável:
Nick Cave, Oasis, Kaiser Chiefs, LCD Soundsystem, Fisherspooner, Keane, Herbert, Wedding Present, Underworld, The Kills, Kasabian, Mylo, Pansonic, Yo La Tengo, Basement Jaxx, Radio 4, !!! ( chk chk chk), Mouse on Mars, Lemon Jelly, Kings of Convenience, Devendra Banhart, Four Tet, Ladytron, Doves, The Tears, Polyphonic Spree, Raveonettes, Joakim, Murkof, entre muitos outros.
A jeito de consolação, Devendra Banhart, os LCD SOundsystem e o projecto "!!!" fazem uma perninha em Portugal. Os Arcade Fire e M.I.A. também brindam as festividades lusas deste verão onde predomina a habitual dispersão geográfica e temporal dos (poucos) motivos de interesse. Será novamente impossível ver tudo e ir a todas.
E quem, acima dos vinte anos, está disposto a perder um verão a galgar o país real para assistir a concertos?
Que raio!
Quando é que se aprende a concentrar nesta terra ?
Ou também, nesta matéria, será preciso ir a Espanha aprender com "nuestros hermanos" o que é um alinhamento coerente ?
Ou melhor ainda, que excesso de oferta nem sempre significa qualidade?
Basta olhar o alinhamento hoje divulgado do Festival de Benicassim, a decorrer entre 4 e 7 de Agosto em Barcelona, para perceber (caso dúvidas existissem...) qual a diferença entre o refugo e o Hype.
Não é á toa que Portugal continua a acolher (calorosamente) as sobras dos restantes festivais europeus, os artistas de cachet modesto, reformados da Pop e dinossauros do Rock.
Em 2005, continua a não haver um único festival que cujo cartaz cative os espectadores a 100%. Por muito quentes que sejam as figuras de proa, os artistas-satélites são, no mínimo, mornos, ou pior, reincidentes (e,credo, são já mais que as mães!).
Se Portugal peca por defeito, Espanha peca então por excesso.
No país vizinho, o cartaz de um dos principais festivais de verão sustenta um alinhamento invejável:
Nick Cave, Oasis, Kaiser Chiefs, LCD Soundsystem, Fisherspooner, Keane, Herbert, Wedding Present, Underworld, The Kills, Kasabian, Mylo, Pansonic, Yo La Tengo, Basement Jaxx, Radio 4, !!! ( chk chk chk), Mouse on Mars, Lemon Jelly, Kings of Convenience, Devendra Banhart, Four Tet, Ladytron, Doves, The Tears, Polyphonic Spree, Raveonettes, Joakim, Murkof, entre muitos outros.
A jeito de consolação, Devendra Banhart, os LCD SOundsystem e o projecto "!!!" fazem uma perninha em Portugal. Os Arcade Fire e M.I.A. também brindam as festividades lusas deste verão onde predomina a habitual dispersão geográfica e temporal dos (poucos) motivos de interesse. Será novamente impossível ver tudo e ir a todas.
E quem, acima dos vinte anos, está disposto a perder um verão a galgar o país real para assistir a concertos?
Que raio!
Quando é que se aprende a concentrar nesta terra ?
Ou também, nesta matéria, será preciso ir a Espanha aprender com "nuestros hermanos" o que é um alinhamento coerente ?
Ou melhor ainda, que excesso de oferta nem sempre significa qualidade?