segunda-feira, maio 16, 2005
Défice.pt
"Reconheço que a situação afinal ainda era pior do que eu temia e na verdade o país está confrontado com uma crise orcamental grave".
A afirmação é de Vitor Constãncio, o responsável pelo banco de Portugal e foi proferida no passado sábado no Luxemburgo.
Soube-se assim que o défice ficará este ano abaixo dos 7% do PIB e será o mais alto dos últimos 11 anos.
Para esse facto contribuem as despesas que estavam omissas no OE de 2005 e as receitas previstas que ficarão por cobrar.
A afirmação é de Vitor Constãncio, o responsável pelo banco de Portugal e foi proferida no passado sábado no Luxemburgo.
Soube-se assim que o défice ficará este ano abaixo dos 7% do PIB e será o mais alto dos últimos 11 anos.
Para esse facto contribuem as despesas que estavam omissas no OE de 2005 e as receitas previstas que ficarão por cobrar.
Como consequência, o governo prepara-se para anunciar um conjunto draconiano de medidas para reduzir este défice.
O ministro das finanças terá de acabar, entre outros, com alguns direitos adquiridos mas na callha estão outras também outras medidas: encerrar serviços da administração pública, aumentar o impostos sobre os combustiveis, introduzir pagamentos nas portagens de algumas SCUT, igualar ao regime geral o IRS dos reformados, aumentar a idade de reforma e criar um seguro de saúde obrigatório. Mudar a filosofia de atribuição do subsidio de desemprego, rever a progressão automática das carreiras na função pública e adiar alguns dos grandes projectos públicos de investimento fazem igualmente parte deste pacote que tem como objectivo chegar ao final de 2008 com um défice inferior a 3% do PIB.
Vitor Constâncio reune-se hoje com Jorge Sampaio.