quarta-feira, maio 04, 2005
Luxo
A associação ambientalista Quercus condenou hoje "veementemente" a transformação do Convento dos Inglesinhos, um edifício do século XVII, num condomínio de luxo, por considerar que se trata de "uma obra de grande interesse patrimonial, artístico e cultural".
Em comunicado, os ambientalistas criticam a política de reabilitação urbana, que afirmam que tem sido feita à custa de "aberrantes impermeabilizações do solo, alterações de usos, apagamento de memória cultural e arquitectónica da cidade".
"O Convento dos Inglesinhos é neste momento a situação mais grave porque recai sobre ele o risco iminente de destruição de obra de elevado interesse patrimonial, artístico e cultural", sustenta a Quercus.
A transformação do edifício seiscentista num condomínio de luxo, um projecto do Grupo Amorim, foi recentemente alvo de uma providência cautelar interposta por moradores da zona e pelo advogado José Sá Fernandes, mas a acção foi rejeitada pelo Tribunal Administrativo de Lisboa. Para os ambientalistas, "voltar a trazer habitantes para a cidade é, para os nossos responsáveis, construir novos guetos, desta feita para abastados". "Utilizar edifícios com características históricas e arquitectónicas invulgares para isso, destruindo-os, é não só monstruoso como crime de lesa cultura e ambiente".
Em comunicado, os ambientalistas criticam a política de reabilitação urbana, que afirmam que tem sido feita à custa de "aberrantes impermeabilizações do solo, alterações de usos, apagamento de memória cultural e arquitectónica da cidade".
"O Convento dos Inglesinhos é neste momento a situação mais grave porque recai sobre ele o risco iminente de destruição de obra de elevado interesse patrimonial, artístico e cultural", sustenta a Quercus.
A transformação do edifício seiscentista num condomínio de luxo, um projecto do Grupo Amorim, foi recentemente alvo de uma providência cautelar interposta por moradores da zona e pelo advogado José Sá Fernandes, mas a acção foi rejeitada pelo Tribunal Administrativo de Lisboa. Para os ambientalistas, "voltar a trazer habitantes para a cidade é, para os nossos responsáveis, construir novos guetos, desta feita para abastados". "Utilizar edifícios com características históricas e arquitectónicas invulgares para isso, destruindo-os, é não só monstruoso como crime de lesa cultura e ambiente".