sexta-feira, agosto 12, 2005

Crise (no audiovisual)

A palavra "sexo" foi a mais procurada da Internet pelos portugueses com mais de quatro anos durante o primeiro semestre de 2005.
A Marktest diz que 131 mil indivíduos introduziram esta expressão nos motores de busca, logo seguida da palavra"emule", com 93 mil registos.
Não é de estranhar, pois, que dois terços da informação que actualmente é trocada em redes de partilha da Internet corresponda a ficheiros de vídeo.
As redes "peer to peer" são, entre outras modalidades, a grande plataforma de difusão de cópias ilegais de filmes, afectando directamente o mercado de aluger e vendas de Dvd e também com impacto significativo nas bilheteiras de cinema.
Com tanta borla, e depois da crise que ainda afecta a música, agora sabe-se que dois tercos dos portugueses não compram filmes (63,5%), mais de metade não os aluga (53,1%) e um terço não vai ao cinema (33,7%).
Numa altura de crise generalizada, só a pirataria pareçe prosperar, tendo quadriplicado só no último ano e meio.
O rombo provocado nas salas de cinema traduz-se simplesmente numa perda de cerca de cinco mil espectadores diários.

Curiosamente, abriram 91 salas de cinema durante este periodo, contra 25 outras que deixaram de funcionar.
Posto isto, percebe-se que, até ver, "Madagáscar" seja o filme mais rentável do ano...

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