segunda-feira, agosto 22, 2005
Flashback
Há dois anos, andava por aqui, em paris, em Montmartre, no café da "Amélie", com 52 graus de temperatura ambiente.
Haviam então incêndios em França. Fortes e feios.
Este ano, estou por Portugal. Em Lisboa, que espera hoje 33 graus.
Também por cá há incêndios. Como o de ontem que irrompeu por Coimbra e que ainda se encontra activo esta manhã.
Este é o primeiro ano em que trabalho em Agosto, adiando o descanso para depois.
De noite e de dia, confronto-me com uma Lisboa descaracterizada, cheia de turistas (de pé descalço), trombadinhas, gente irritada por não ter ainda gozado as férias...ou por já ter regressado delas.
Os amigos e a família estão fora, o comércio está a 50%, os cinemas estão desertos (de espectadores e de interesse), as exposições em Stand-By, as notícias parcas, os lançamentos importantes á espera do mês 9.
O país e a capital andam a meio gás, a lume brando.
A ferver, sem água, só mesmo os incêndios.
São, de resto, o único elo que liga os meus dois verões, espaçados por um intervalo de dois anos.
Talvez seja pelo reprise dos fogos, mas o mês de Agosto incomoda-me particularmente este ano. Talvez seja por não ainda não ter ido de férias. O talvez seja o calor.
Mas creio que não. Não andava assim com os 52 graus...
Haviam então incêndios em França. Fortes e feios.
Este ano, estou por Portugal. Em Lisboa, que espera hoje 33 graus.
Também por cá há incêndios. Como o de ontem que irrompeu por Coimbra e que ainda se encontra activo esta manhã.
Este é o primeiro ano em que trabalho em Agosto, adiando o descanso para depois.
De noite e de dia, confronto-me com uma Lisboa descaracterizada, cheia de turistas (de pé descalço), trombadinhas, gente irritada por não ter ainda gozado as férias...ou por já ter regressado delas.
Os amigos e a família estão fora, o comércio está a 50%, os cinemas estão desertos (de espectadores e de interesse), as exposições em Stand-By, as notícias parcas, os lançamentos importantes á espera do mês 9.
O país e a capital andam a meio gás, a lume brando.
A ferver, sem água, só mesmo os incêndios.
São, de resto, o único elo que liga os meus dois verões, espaçados por um intervalo de dois anos.
Talvez seja pelo reprise dos fogos, mas o mês de Agosto incomoda-me particularmente este ano. Talvez seja por não ainda não ter ido de férias. O talvez seja o calor.
Mas creio que não. Não andava assim com os 52 graus...