quarta-feira, janeiro 04, 2006
2006
Há uma constante em todos os meses de Janeiro: os aumentos.
Ano novo, preços novos.
Eis 2006:
. A electricidade aumenta 1,2%,
. Os transportes públicos 2,3%,
. As portagens da Brisa e da Auto-Estradas do Atlântico sobem 2,8%,
. Atravessar a Ponte 25 de Abril passa a custar mais1,2 euros (cinco cêntimos). AVasco da Gama 2,1 euros (mais 10 cêntimos).
. O tabaco sobe, em média, 30 cêntimos
. Comprar carro custa pelo menos mais 2,3%.
. Os combustíveis sobem 2,3%. A gasolina e o gasóleo custam mais 2,5 cêntimos por litro.
. Na habitação, as rendas devem subir a partir de Abril e o crédito pode subir 10% até ao final do ano.
A ajudar á festa, o crescimento económico do país (PIB) foi hoje revisto em baixa.
O cenário económico não se adivinha famoso para o ano que entra.
Novo pedido de esforço de contenção, metas inalcansáveis, novas greves em perspectiva, capital estrangeiro a entrar sorrateiramente no país e outros mimos.
Mas, ao que pareçe, nem tudo está perdido.
A avaliar pela fé popular (manifestada em intenções de voto), adivinham-se tempos de mudança e, qual lenda de D. Sebastião, Portugal prepara agora a recepção ao seu cavaleiro.
Normalmente, em alturas díficeis e de crise, costuma dizer o povo que "a esperança é a última a morrer".
No entanto, só quando as coisas realmente apertam, é que outra frase simpática vem tardiamente á memória:
""Fia-te na virgem..."