quinta-feira, fevereiro 23, 2006
Fantas
Uma abertura de pompa e circunstância em português com uma "Coisa ruim", um ciclo dedicado a "Bollywood" com pérolas do cinema Indiano, uma retrospectiva de Manuel de Oliveira e uma ante-estreia supresa pela uma da manhã chamada "Good night and good luck".
Estes foram os pontos altos da edição deste ano do Fantasporto, o tal festival de cinema fantástico, cada vez mais rendido ás vertentes comerciais e menos preocupado com sustos e sangue (não se compreende sequer como nem o novo Cronenberg foi puxado para ante-estreia a poucas semanas de chegar ás salas nacionais...).
Das trinta e seis conferências de imprensa anunciadas (uma por filme) só uma se realizou, o que fez a organização declarar "guerra á comunicação social" no próximo ano e a optar por publicidade paga em meio próprio para divulgar "adequadamente" as sessôes.
Pelo meio, muitas curtas e médias metragens (maioritáriamente nipónicas) e, pela primeira vez, um apoio mediáticio oficial, com a estrutura Sic visível por todo o lado.
Para a organização, supostamente, o balanço oficial foi positivo.
Para mim, o Porto continua a ser destino obrigatório.
Já o Fantas, nem por isso.