domingo, novembro 26, 2006

"Não há tristeza para a nossa amiga maia..."

Desde pequeno, sempre tive uma "maia" a acompanhar-me na televisão. Primeiro, foi uma abelhita. Depois, quando o "Espaço 1999" ainda soava muito longuinquo, uma senhora que piscava os olhos e se transformava em criaturas horrendas.
Nos ultimos anos, surgiu nos ecrãs uma nova espécie, também adepta de metamorfoses, que se desdobra entre mil e um afazeres: é taróloga/vidente/colunista/organizadora de eventos/reações públicas/escritora, etc.
Esta ex-professora primária, agora convertida em vespa social, escreve sobre Tarot na imprensa escrita. Parece-me que profetiza no "Correio da manhã" e no "Público" (embora ache que já a vi também num daqueles jornais da caixa do correio).
Hoje, os textos (previsões) dos dois diários convergem de uma maneira assustadora.
No "C.M.", escreve que o meu signo " definirá radicalmente as suas posições. Bom momento para iniciar relações. Não alimente conversas que já não lhe dizem respeito. Ponha fim a situações duvidosas com sócios ou colegas. Favorecidos novos negócios ou actividades. Problemas ósseos agravados pelo frio."
No "Público", dá conta do "ínicio de um periodo auspicioso. Conseguirá superar problemas e obstáculos e definir de forma radical e inequívoca as suas posições. No plano afectivo, bom momento para iniciar novas relações. Não alimente conversas que já não lhe dizem respeito. No plano material, deve pôr fim a situações duvidosas que envolvam sócios ou colegas; uma renovação ou definição dará bons resultados. problemas ósseos".
Pois bem, segundo a Maya (a nova), tenho uma semana interessante pela frente. Estranhamente, por esta altura, a conversa (qualquer uma delas) faz algum sentido já que ando a ponderar, desde há uns tempos, parte destas mudanças. Afinal, não era eu, mas os astros.
Uma chatice. Sinto-me refém da pré-determinação.
E ainda por cima, vão-me doer os ossos.

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