domingo, janeiro 21, 2007

Mika(do)

Eis Mika, a grande aposta inglesa (ao lado dos Klaxons) para este início de ano.
O rapaz é, pela terceira semana, número um em Londres.
Os mais de 100.00 downloads do single de apresentação (só existirá fisicamente nas lojas a 29 de Janeiro), transformaram “Grace Kelly” na segunda faixa a chegar á liderança do Top de singles do Reino Unido apenas com vendas registadas por Download.
Passado o embate inicial que pode remeter para o universo dos Scissor Sisters, rapidamente se percebe que o alvo de tributo é Freddie Mercury (em caso de duvida, atente-se ao refrão).
Mika lembra descaradamente os Queen, brinca com isso e"Grace Kelly", verdade se diga, é superior, enquanto single, a qualquer canção de "Tah-Dah".
Mika nasceu em Beirut em meados dos anos 80, foi para Londres, estudou canto e já assinou um contrato chorudo para abrilhantar a próxima campanha de Primavera/Verão da marca Paul Smith.
O restante disco-estreia, uma verdadeira paródia Pop, chega a 5 de Fevereiro a Londres e a Portugal um mês depois.

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As canções de Janeiro

Mika - Grace Kelly (remix)
Mason vs Princess superstar - Perfect excedeer
Seamus Haji - Last night a dj saved my life
Lily Allen - Window shopper
Tracey Thorn - It´s all true
Peter, Bjorn & John - Young folks
El perro del mar - God knows
Razorlight - Who needs love
Just Jack - Stars in their eyes
Air - Space maker

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After the (civil) war...


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The war song

No rescaldo de uma "Civil war" na Marvel, os Avengers dividem-se novamente em duas equipas. Enquanto uma fica em terra a lidar com conspirações governamentais e afins, os novos "Mighty Avengers" serão os pesos pesados que enfrentam ameaças titãnicas e que vão fora de órbita. Por exemplo, até ao planeta de origem dos simbiontes da raça do Venom para tentar travar uma invasão cá do burgo.

Na universo da DC, a situação é ainda mais complicada.
Depois de sucessivas "crises" e de "52" semanas sem heróis, no horizonte espreita agora uma "World war III", seguida de uma misteriosa "Countdown" regressiva, em formato semanal.
Para abrir o apetite à tragédia e ir aguçando as carteiras do público, a editora antecipa o seu desfecho, divulgando uma imagem curiosa.
Embora ainda não faz sentido, daqui a uns meses - prometem, tudo será

explicado.

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quarta-feira, janeiro 17, 2007

Flesh for fantasy







































Uma das melhores fotógrafas do mundo, Annie Lebowitz, foi contratada para dar outra dimensão aos clássicos da Disney.
Graças a ela, Scarlet Johansen transforma-se agora na gata borralheira, Beckham num principe encantado e Beyonce encarna Alice... no país das maravilhas.
Felizmente, a parceria não se fica por estas três prestações:
há mais "contos de carne e osso" prometidos para breve
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domingo, janeiro 14, 2007

A canção perfeita

Musicalmente, a Suécia é dos países mais férteis na produção de pérolas intemporais.

Anos depois do reinado dos Abba, três cachopos acertam em cheio na mouche ao terceiro disco.
"Young folks", dueto com a vocalista dos Concretes, é (apesar de pertencer ainda a 2006) a minha primeira grande canção deste ano.

Dou por mim a assobia-la ininterruptamente e a trautear coisas como:
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”If I told you things I did before,

told you how I used to be,
would you go along with someone like me?”.

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Tudo tem um ar estranhamente inocente.

Tanto, que até nos esquecemos que existe uma coisa chamada marketing.

Mesmo assim, é delicioso. E o vídeo também é bonito...


http://www.youtube.com/watch?v=51V1VMkuyx0

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The river

Num domingo como este, cinzento, nublado e frio, sabe bem:

- acordar tarde,

- estar na ronha,

- fintar o estômago com sumos de laranja e torradas à uma da tarde,

- seguir sem pressas,

- caminhar um bocado,

- almoçar ás cinco, de fronte para o rio, com a ponte envolta em nevoeiro e gaivotas em terra.

Quase parece um programa londrino.

Mas não.

Está-se mesmo em Lisboa.

E o Tejo é único.


The bridge














Ponte 25 de Abril, este domingo pelas16h00s.









Ponte "Golden gate", em S. Francisco.



The Brige".

Um fantástico documentário que tenta perceber (e explicar) porque é um dos maiores icone e destinos túristicos da América é, simultâneamente, o maior chamariz do mundo para suícidas.
Diariamente, ao longo de um ano, a ponte foi filmada durante o dia.
O realizador falou com familiares das vítimas captadas pelas câmaras, com testemunhas no local e até com um sobrevivente á queda.

O resultado são 90 minutos fortíssimos, mas de uma negritude estonteante.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Boa onda


Um rufia desgraçado, farto da vida miserável que leva, decide (no presente) corrigir os erros do passado, praticando boas acções a todos aqueles que lesou, esperando com isso ter melhor sorte de futuro.
Nesta viagem de remissão, é acompanhado pelo irmão (um brutamontes com idade mental duma criança de 10 anos). A reboque anda também a ex-mulher (com quem casou bêbado na noite em que conheceu), um amigo (com quem a mulher o atraiçoa) e uma hospedeira de um motel (uma emigrante ilegal por quem o irmão se baba).
Em traços largos (há mais!), esta é a premissa da primeira série que me aterra no dvd em 2007.
Os episódios são curtos, a galeria de personagens secundárias é hilariante,a ideia original e o humor é inteligente q.b.
A primeira temporada está despachada e o último episódio é de ir ás lágrimas.
Nada como começar o ano com umas valentes gargalhadas e um sorriso.

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Os novos piratas

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quinta-feira, janeiro 04, 2007

The good...

"Alternative , punk, afro-Beat" é a descrição do novo projecto de Damon Albarn (Blur, Gorillaz). "The Good,The Bad and The Queen", a nova aventura musical, presta homenagem a Londres, às suas histórias, a sons e pessoas.
Paul Simonon (Clash), Simon Tong (Verve) e Tony Allen (mítico baterista nigeriano e precursor do Afro beat) são os cúmplices da viagem.
O disco sai a 22 de Janeiro e, musicalmente, é a primeira surpresa (boa) de 2007.

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the bad...

Mais uma volta, mais um disco.
Á laia de "Shymalan", é sempre com um misto de excitação e cautela que se encara o regresso dos Air. Há razões para isso: tal como o realizador, têm 2 boas primeiras obras mas os produtos vindouros ficam sucessivamente aquèm da expectativas.
Os franceses andam agora rendidos ás sonoridades do Oriente mas "A pocket symphony", apesar de ter convidados de peso como Jarvis Cocker (Pulp) e Neil Hannonn (Divine Comedy), não é uma lufada de ar fresco; é mais do mesmo, ou seja, ar condicionado. É o pior disco do duo, de uma falta de inspiração confrangedora e prepara caminho para a
redenção que deverá chegar em breve sob a forma dum "Best Of".
Sai em Março.

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... and the Queen.

Depois de um disco e dvd ao vivo... nada como um disco e dvd ao vivo.

Em 2006, foi a vez da "Re-invention tour" de 2004. Em 2007, surge a "Confessions Tour" de 2006 que não passou por Portugal. Os fãns agradecem, os outros nem por isso e quem pacientemente aguardava o terceiro dvd com video-clips continuará em "stand-by". Entretanto, sua majestade lá vai perpetuando o reinado e fazendo render o peixe. (Se a seguir, ao invés de disco novo, optar por reeditar àlbuns, é certo que adoptou a recente fórmula de sustento dos Depeche Mode.)

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The departed

Ano novo, vida nova. Fazendo jus ao apanágio, em apenas três dias, dois amigos anunciaram que estão de partida para o estrangeiro e um terceiro confessou que também anda com vontade. No grosso, os três estão fartos "disto", de terem cada vez menos oportunidades de realização (profissional e pessoal) e de irem hipotecando "ad eternum" a sua felicidade.
Percebo-os e louvo-os, porque em tempos fiz o mesmo. Agora, é a minha vez de lhes dizer "adeus" para eles poderem gritar "olá". Vou sentir-lhes a falta. Embora não nos víssemos muito regularmente, era reconfortante sabêr-nos lá. Agora, estaremos apenas mais longe se nos quisermos deitar a mão.



No stress


Ora como é que se muda esta imagem, errada desde há meses?

Insistir em praticar técnicas de meditação e relaxamento, ao mesmo tempo em que se ingere diariamente 3/4 cafés, um maço de tabaco e, pontualmente, uns copos valentes, mais do que improdutivo, é um disparate. Como abandonar a única parte saudável da minha rotina não fazia sentido, aboli o tabaco e os cafés do organismo desde há uma semana.

E não, não ando de trato irascível, muito pelo contrário. E já relaxo em condições.


Marcha atrás (para seguir em frente)



Em alguma altura, o corte de cabelo da moda, a t-shirt fixe e a calcinha de ganga à maneira deixam de fazer sentido.
Se mudar faz parte da vida, reajustar as vontades e o guarda-fato também. Este ano, tenciono boicotar ao máximo o comércio de Inverno e resgatar do roupeiro camisas antigas, pullovers, kispos e agasalhos passados. Tudo aquilo que seja ainda confortável, que traga boas recordações mas que não ostente padrões axadrezados, uma aberração novamente "cool" mas tão detestável na época como agora.