sexta-feira, outubro 19, 2007
Meine liebe ... (III)
Como não há duas sem três, enterrar-se a memória da Pop alemã com um video que reporta á época.
Este teledisco é a versão que as TV´s da altura proibiram por ser demasiado ousado. Em seu lugar, e na memória colectiva, ficará para sempre a imagem de uma cantora e da sua banda, numa prestação completamente insípida de uma música estranhamente pecaminosa e que rivalizava com outra do mesmo teor: "Self control", da defunta Laura Braninghan. Curiosamente, poucos meses depois, o vídeo desta última, ao lado de "Relax" dos Frankie goes to Hollywood e "Wild boys" dos Duran Duran, entrava por qualquer televisão dentro, pela Europa fora, subindo a fasquia da bandalheira.
Se a coisa tivesse ido para o ar nestes propósitos, teria vendido mais uns disquinhos além-fronteiras e humedecido mais uns tantos adolescentes. Mesmo assim, os cifrões que a pequerrucha amealhou garantiram-lhe anos gordos e descontraidos, tanto que serviram para o marido criar uma das maiores pragas musicais de sempre, aliando teclados aos cantos gregorianos.
Depois dela, tudo o que musicalmente saiu da Alemanha é o equivalente a um enlatado de pragas biblicas: Enigma, Scooter, Eifel 64, Crazy Frog, Tokyo Hotel, etc. Vale a pena enumerar mais? Não, ficamos pelos oitenta.
Aur revoir, Germany.
Este teledisco é a versão que as TV´s da altura proibiram por ser demasiado ousado. Em seu lugar, e na memória colectiva, ficará para sempre a imagem de uma cantora e da sua banda, numa prestação completamente insípida de uma música estranhamente pecaminosa e que rivalizava com outra do mesmo teor: "Self control", da defunta Laura Braninghan. Curiosamente, poucos meses depois, o vídeo desta última, ao lado de "Relax" dos Frankie goes to Hollywood e "Wild boys" dos Duran Duran, entrava por qualquer televisão dentro, pela Europa fora, subindo a fasquia da bandalheira.
Se a coisa tivesse ido para o ar nestes propósitos, teria vendido mais uns disquinhos além-fronteiras e humedecido mais uns tantos adolescentes. Mesmo assim, os cifrões que a pequerrucha amealhou garantiram-lhe anos gordos e descontraidos, tanto que serviram para o marido criar uma das maiores pragas musicais de sempre, aliando teclados aos cantos gregorianos.
Depois dela, tudo o que musicalmente saiu da Alemanha é o equivalente a um enlatado de pragas biblicas: Enigma, Scooter, Eifel 64, Crazy Frog, Tokyo Hotel, etc. Vale a pena enumerar mais? Não, ficamos pelos oitenta.
Aur revoir, Germany.