sábado, janeiro 12, 2008
Meanwhile...

“Álibi” era uma pérola soterrada pelo tempo que agora conhece pela primeira vez edição em CD.
Embora este mimo faça mais sentido à luz da época, nada está perdido vinte e seis anos depois. Esqueça, pois, a máquina fotográfica e recue no tempo com a este marco do periodo áureo da Pop portuguesa. Esqueça os “cravos e as prosas” (também incluído) e descubra, por exemplo, o portento e a sensualidade sofrida de “Violentango” (logo a abrir o desfile) ou “Cocktail party”, um delicioso e fiel retrato das paródias e regabofe da época e uma autentica gambiarra a fazer luz sobre a bandalheira em colectivo nos 80.
Embora este mimo faça mais sentido à luz da época, nada está perdido vinte e seis anos depois. Esqueça, pois, a máquina fotográfica e recue no tempo com a este marco do periodo áureo da Pop portuguesa. Esqueça os “cravos e as prosas” (também incluído) e descubra, por exemplo, o portento e a sensualidade sofrida de “Violentango” (logo a abrir o desfile) ou “Cocktail party”, um delicioso e fiel retrato das paródias e regabofe da época e uma autentica gambiarra a fazer luz sobre a bandalheira em colectivo nos 80.
Qual “Jogos sem fronteiras”, qual carapuça. Nem "Berros e bocas" nem Manuela Bravo.
Isto é que era.
Manuela, mulher-artista.
Antes do Moniz, do Monte no Alentejo e do Botox.
Para descobrir – ou resgatar - sem reservas.
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Este é o melhor filme dos irmãos Cohen depois de “Fargo”, apresenta o melhor vilão criado na 7.a arte após Hannibal Lecter e, após o visionamento, é garantido que nunca mais vai olhar para uma inocente botija de ar comprimido da mesma maneira.
Ante-estreia e inauguração do Fantas, a 28 de Fevereiro.