terça-feira, outubro 21, 2008
Brave new world
Alan Weisman, um jornalista americano especializado em assuntos científicos, decidiu imaginar um mundo sem seres humanos - um mundo no qual estes subitamente se extinguiam.
O que aconteceria, então?
Para responder á pergunta, passou três anos a viajar pelo planeta, á conversa com cientistas e especialistas.
Conclusão: caso o ser humano viesse a desaparecer, a natureza invadiria as grandes cidades do planeta. Por exemplo, em dois dias, a água inundaria o sistema de metro em Nova Iorque. Com o passar do tempo, o betão das ruas racharia e, em cinco anos, as cidades seriam varridas por incêndios.
Em 20, as principais avenidas ter-se iam convertido em rios. Em menos de 300 anos, viados, ursos, lobos e outros bichos migrariam para as cidades. Os ratos, habituados a restos humanos e as baratas acostumadas à deterioração dos edifícios desapareceriam. A selva de asfalto tornar-se-ia. literalmente, uma selva real.
E o que restaria das obras humanas? Segundo o livro, de Nova Iorque, muito pouco. Dentro de alguns milhares de anos, quando o gelo recobrisse a cidade, restariam a Estátua da Liberdade e algumas estátuas de bronze. No resto do mundo, ficariam as cidades subterrâneas da Capadócia, o túnel sob o canal da Mancha e as caras dos presidentes dos Estados Unidos entalhados no monte Rushmore. A Muralha da China, feita de materiais precários, e o canal do Panamá iriam á vida.
Mas o que incomoda especialmente o autor é o plástico. Apenas com o volume que já existe, e tendo em conta o seu ritmo de fragmentação, demoraria milhares de anos, ou ainda mais, para ser assimilado.
Basicamente, parece que todos os aspectos da existência humana fazem mal ao ambiente - conduzir, comer carne, acender a luz, ter filhos, respirar e por aí fora.
Lêr livros também.
Quanto muito, estraga as árvores.
O que aconteceria, então?
Para responder á pergunta, passou três anos a viajar pelo planeta, á conversa com cientistas e especialistas.
Conclusão: caso o ser humano viesse a desaparecer, a natureza invadiria as grandes cidades do planeta. Por exemplo, em dois dias, a água inundaria o sistema de metro em Nova Iorque. Com o passar do tempo, o betão das ruas racharia e, em cinco anos, as cidades seriam varridas por incêndios.
Em 20, as principais avenidas ter-se iam convertido em rios. Em menos de 300 anos, viados, ursos, lobos e outros bichos migrariam para as cidades. Os ratos, habituados a restos humanos e as baratas acostumadas à deterioração dos edifícios desapareceriam. A selva de asfalto tornar-se-ia. literalmente, uma selva real.
E o que restaria das obras humanas? Segundo o livro, de Nova Iorque, muito pouco. Dentro de alguns milhares de anos, quando o gelo recobrisse a cidade, restariam a Estátua da Liberdade e algumas estátuas de bronze. No resto do mundo, ficariam as cidades subterrâneas da Capadócia, o túnel sob o canal da Mancha e as caras dos presidentes dos Estados Unidos entalhados no monte Rushmore. A Muralha da China, feita de materiais precários, e o canal do Panamá iriam á vida.
Mas o que incomoda especialmente o autor é o plástico. Apenas com o volume que já existe, e tendo em conta o seu ritmo de fragmentação, demoraria milhares de anos, ou ainda mais, para ser assimilado.
Basicamente, parece que todos os aspectos da existência humana fazem mal ao ambiente - conduzir, comer carne, acender a luz, ter filhos, respirar e por aí fora.
Lêr livros também.
Quanto muito, estraga as árvores.