sexta-feira, janeiro 23, 2009

Fables

Consumo banda desenhada desde miúdo. Continuo a faze-lo com enorme prazer em adulto e embora seja bastante eclético, após ler o “Sandman” que julguei que, em BD, nada o poderia superar.
Enganei-me!
Ando desde o início de ano ás voltas com uma das melhores coisas que alguma vez me passou pelas mãos.
A série chama-se “Fables”, existe desde 2002 e tem uma premissa que permite fazer tudo em termos de narrativa: os personagens são os mesmos dos contos de fadas e do folclore tradicional (Fables) que foram forçados a sair da sua terra por um invasor misterioso (the Adversary). Á procura de exílio no nosso mundo (real), criaram uma comunidade clandestina (Fabletown) no centro de Nova Iorque. Todos os personagens não-humanos, incapazes de viver em sociedade (monstros, animais e outros) foram colocados noutra comunidade paralela, a longínqua “Farm”. Ao longo de 11 paperbacks, podem ver-se em interacção a Bela adormecida, o Pinóquio, Barba Azul, os Três porquinhos, o Capuchinho vermelho, Lancelot, Hansel & Gretel, o Lobo Mau, Mogli, Aladino e tudo mais o que a imaginação do escritor Bill Winingham permite.
A série tem uma cronologia muito própria e também a sua própria continuidade.
A leitura, nos tempos livres, é tão boa que mantive as séries de Tv em “stand-by”.
Mistério, acção, thriller, romace, aventuras épicas, prémios e mais prémios de crítica e de píblico, fazem de “Fables” um épico a descobrir com urgência neste formato, antes que a cadeia de televisão ABC desenvolva e possivelmente banalize a ideia (um episódio-piloto já está em produção).

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