sábado, janeiro 28, 2012
Born this way
Adorada e crucificada antes mesmo de nascer para o universo Pop, Lana del Rey é a primeira figura indiscutível do ano. j
Jovem, linda de morrer, boa como o milho, dona de uma voz rouca e lasciva, apregoa o amor trágico com laivos de estrela de Hollywood do antigamente, por entre a electrónica do novo milénio.
Aquando de "Video games", o seu single estreia, cativou milhões e gerou um Buzz sem precedentes na Internet. Á medida que a sua popularidade crescia, aumentava também a desconfiança dos Media e, por consequente, do público e os mesmos que elevaram prematuramente uma miúda ao pódio depressa teimam em destrona-la...mesmo sem provas dadas e sem tempo para contemplações. A velocidade com que se centrifugam carreiras e que, musicalmente, se passa de cavalo para burro nunca foram tão ridículas e vergonhosas como actualmente.
Para mim, este é o primeiro disco do ano. Cumpre, não decepciona e a mais não é obrigado.
"Born to die", titulo profético, é um álbum que funciona no todo, repleto de boas canções e ambientes sonoros que remontam a Twin Peaks, cruzado com a electrónica obscura de Bristol.
Lana del rey, essa, é tudo o que se quer de uma estrela Pop. Miuda-mulher, msteriosa, de passado obscuro, sensual, politicamente incorrecta e muito pouco dada a consensos. Mesmo que para isso (ainda pouco ou ) nada tenha feito.