terça-feira, janeiro 31, 2006
Gate way
Na próxima sexta-feira, há Jackpot no Euro Milhões.
183 milhões de Euros.
A hipótese de acertar na chave correcta é de um em 73 milhões.
.
Este é o homem mais rico do mundo.
Multiplicando por 300 o valor do Jackpot, obtém-se a sua fortuna pessoal.
Bill Gates vai estar em Portugal durante 2 dias para lecionar uma aula, conhecer o novo presidente dos portugueses e estabelecer diversas parcerias entre o governo e a Microsoft.
Parte na quinta.
Na sexta, de repente, o sonho de muitos passou a ser 1/300.
Fungágá
No passado sábado, numa maratona de quase cinco horas, ao vivo no Pav. Atlântico e em directo na RTP1, a criatura conhecida por "Tio Julião voltou.
E voltou a reclamar", na sua já habitual falta de modéstia, a paternidade de algumas das mais importantes referências do meio artístico dos últimos anos. A saber, António Variações deve a sua carreira ao apresentador, bem como Manuela Moura Guedes, Concha e os Táxi. O Roll é enorme.
Uma festa!
O conceito da coisa resumia-se a resgatar bandas que tocaram ao vivo no programa e a trazê-las de volta 25 anos depois. Parte das receitas da bilheteiras revertiriam para uma instituição de solidariedade, num nobre gesto do anfitrião.
Contúdo, o que se pretendia como uma homenagem acabou por sagrar-se num bárbaro ataque á tumba nostálgica, num confronto com a nossa própria mortalidade e num devassar de memórias públicas fustigadas impiedosamente pela idade.
Á criatura, fico, pois,a dever o imacular de recordações que nunca mais serão as mesmas.
Entre outros mimos, depois de sábado, o meu "Grupo de baile" não mais será o das festas de quintal da época. Cravada na memória, ficará a imagem de um vocalista grunho a berrar "Pintelho! (a palavra censurdada do refrão de "Patcholi").
Interrogo-me ainda se os restantes "Jáfumega" se terão afogado na "Ribeira" depois da confrangedora prestação de Luís Portugal e se John Watts não deveria já, e após tantos anos, ter percebido o real significado de "So long".
(Razão têm os ABBA quando recusam terminantemente um regresso!)
Num claro jogo de equívocos, com um tétrica homenagem a Carlos Paião, a cerimónia de zombies, falsamente anunciada como livre de "Play-backs", animou uma sinistra plateia, repleta de uma fauna digna do mais valente "Picnicão", onde até a respeitosa Margarida Mercês de Melo se rebolou ao som de velhos êxitos.
Artistas houve que foram desenterrados não se sabe bem de onde, caso do ancião que trauteava livremente Beatles num jeito faducho e de uma misteriosa banda, perto da qual os "Porquinhos da Ilda" seriam tidos como realeza.
(Serviu este enigma para perceber que, inocentemente, já papavamos "Zé cabras" em 1981 sem dar por isso!)
Se esta "febre" tivesse ficado por aqui, menos mal.
Mas não. Originou um CD triplo que dias depois já é líder de vendas (quem compra?), reabilitou a criatura do "Passeio dos alegres" como comunicador do novo milénio, a mesma que, pasme-se, terá brevemente um novo espaço televisivo semanal, dado o êxito obtido com este arraial que se traduziu num valente share de audiências (quem viu?).
O Júlio será, pois, o responsável pela descoberta e dinamização de novos talentos nacionais, patente que reclamará a seu devido tempo.
Há poucos dias, o destino político do país resumia-se ás mesmas opções de hà vinte anos. Um foi-se, ficou o outro.
Musicalmente, eis-nos reféns de novo dinossauro.
Não é um país de velhos.
É o "Fungágá da bicharada"!
Bicharada
Depois de confirmada o êxito com a fórmula de "Madagáscar" no ano passado, eis os principais estúdios de animação a carregarem baterias com mais bicharada em 2006.
E toca a acelarar o ritmo das estreias, antes que cheguem os carros da Pixar...
segunda-feira, janeiro 30, 2006
Marcas
1) Nokia
2) Ikea
3) Sype
4) Zara
5) BMW
Este Ranking, que calssifica o imapacto das marcas na vida dos consumidores, é o resultado da votação interna da consultora em todo o mundo, com cerca de 2500 especialistas na matéria.
Corte e costura
É do ano passado, mas vai finalmente chegar ás lojas este ano.
Na linha revivalista dos Daft Punk, Zootwoman e Mylo, os Cut Copy reciclam-se pérolas dos anos oitenta como "Words" de Fr David, em "A dream" e "Everywhere" dos Fleetwood Mac em "Zap zap".
Exercícios do melhor "corte-e-costura".
"Bright like neon love" pode pareçer mais um "Copy Paste" mas trata-se apenas de mais uma brincadeira agradável, honesta e sem malabarismos
De resto, a Pop é mesmo assim.
The end of "Crisis"
Chart Attack
Cardigans - I need some wine and you need to be nicer
Ladytron - Destroy everything you touch
Depeche Mode - I want it all
Tiga - Far from home
Cut Copy - Going Nowhere
Gorillaz - Dirty Harry (remix)
Pharrel Williams - Angel
Outros...
Shapeshifters - You got the love
Dave McCullen - Bitch
Stylophonic - Baby beat box
domingo, janeiro 29, 2006
Let it snow
Não nevava assim há 50 anos.
O centro-sul de Portugal cobriu-se de branco por instantes, com temperaturas abaixo dos zero graus.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
Destroyer
"Destroy everything you touch today
Destroy me this way
Anything that may desert you
So it cannot hurt you
.
You only have to look behind you
At who's underlined you
.
Destroy everything you touch today
Destroy me this way
.
Everything you touch you don't feel
Do not know what you steal
Shakes your hand
Takes your gun
Wants you out of the sun
What you touch you don't feel
Do not know what you steal
.
Destroy everything you touch today
Please destroy me this way
.
Anything that may delay you
Might just save you
You only have to look behind you
At who's underlined you
.
Destroy everything you touch today
Destroy me this way
.
Everything you touch you don't feel
Do not know what you steal
Shakes your hand
Takes your gun
Wants you out of the sun
.
What you touch you don't feel
Do not know what you steal
.
Destroy everything you touch today
Please destroy me this way"
O (novo) rei da selva
Á Posteriori
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Á Priori
quinta-feira, janeiro 19, 2006
Good sex(or)
O segundo disco que me chega em 2006 vale efectivamente como a primeira boa novidade do ano (lamentamos, Strokes, fica para a próxima!).
O aguardado álbum do jovem canadiano, embora não seja uma surpresa (é enorme a quantidade de singles e máxis retirados até á data que mais pareçe um Best-Off ao invés de um primeiro álbum), compensou a espera.
Embora se estranhe a ausência d e alguns obrigatórios como "Madame Hollywood" e "Burning down", eis quatorze temas para as melhores incursões nas pistas de dança e não só, porque até há canções a meio-tempo, como "Far from home".
O artista artista (e não DJ) vem até ao Lux apresenta-lo ao vivo a 23 de Fevereiro.
quarta-feira, janeiro 11, 2006
(...)
quarta-feira, janeiro 04, 2006
First impressions
É o primeiro disco de 2006, pelo menos, o primeiro a aterrar na secretária.
A primeira impressão não é muito favorável, mas talvez com mais umas audições vá ao sítio.
Começar o ano a desgostar os Strokes não é bom presságio...
Super size
Super...mas não tanto.
Há um percalço nas filmagens do novo Superman. E aparentemente grande.
O tamanho do menbro do jovem Braddon Routh evidencia-se demasiado no traje do homem de aço. A constatação, já com mais de metade da rodagem concluída, não agradou á equipe, pelo que se irá retocar/reduzir a coisa/coiso digitalmente.
O pobre Kryptoniano já veio a público afirma-se constrangido pelo facto ser bem dotado.
A plateia solta gargalhadas...a cinco meses da estreia.
2006
Há uma constante em todos os meses de Janeiro: os aumentos.
Ano novo, preços novos.
Eis 2006:
. A electricidade aumenta 1,2%,
. Os transportes públicos 2,3%,
. As portagens da Brisa e da Auto-Estradas do Atlântico sobem 2,8%,
. Atravessar a Ponte 25 de Abril passa a custar mais1,2 euros (cinco cêntimos). AVasco da Gama 2,1 euros (mais 10 cêntimos).
. O tabaco sobe, em média, 30 cêntimos
. Comprar carro custa pelo menos mais 2,3%.
. Os combustíveis sobem 2,3%. A gasolina e o gasóleo custam mais 2,5 cêntimos por litro.
. Na habitação, as rendas devem subir a partir de Abril e o crédito pode subir 10% até ao final do ano.
A ajudar á festa, o crescimento económico do país (PIB) foi hoje revisto em baixa.
O cenário económico não se adivinha famoso para o ano que entra.
Novo pedido de esforço de contenção, metas inalcansáveis, novas greves em perspectiva, capital estrangeiro a entrar sorrateiramente no país e outros mimos.
Mas, ao que pareçe, nem tudo está perdido.
A avaliar pela fé popular (manifestada em intenções de voto), adivinham-se tempos de mudança e, qual lenda de D. Sebastião, Portugal prepara agora a recepção ao seu cavaleiro.
Normalmente, em alturas díficeis e de crise, costuma dizer o povo que "a esperança é a última a morrer".
No entanto, só quando as coisas realmente apertam, é que outra frase simpática vem tardiamente á memória:
""Fia-te na virgem..."