quarta-feira, agosto 31, 2005
Katrina (and the waves)
terça-feira, agosto 23, 2005
Crazy Frog
Todos os verões é a mesma coisa.
Vêm não se sabe muito bem de onde, rebentam por tudo quanto é Top e depois, tão rápida e misteriosamente como surgiram, desaparecem.
Sabrina, Scatman John, Las ketchup, Desirless, lLou Bega, Whigfield, Los del Rio, O-Zone, Owen Paul, etc.
A lista de "One Hit Wonders" é interminável e variada mas não conhece equivalente como a aberração deste ano: um batráquio.
Short version:
Acoisa surge inocentemente em Inglaterra, com um rapaz a enviar uma animação 3D para os amigos.
Com os sucessivos reenvios de computador para computador e de móvel para móvel, a popularidade do bicho começou a dar nas vistas e chegou a uma editora, que lhe acrescenta em fundo uma versão adulterada de "Axel F.", o genérico de "Bevery Hills Cop" composto por Harold Faltermeyer nos finados anos 80.
Comercializado como Ringtone, tornou-se um êxito. O video segue para a MTV e a proeza repete-se aquando da edição em disco (é o tema mais vendido em Inglatera este ano) e alastra ao velho continente.
Como continuação do single, surge o temível mas inevitável álbum. A receita é exatamente a mesma: a rã a gemer com um fundo Tecno de versões manhosas de temas dos Eighties.
E, bingo, mais uma vez, funciona. Por exemplo, é actualmente o segundo albúm mais vendido em Portugal e estás nos lugares cimeiros das tabelas um pouco por todo o lado.
A coisa é tão irritante que tornam saudosos os habituais instrumento de tortura de carrinhos de choque, como "Gipsy woman" ou "Saturday night ( Di ri da da da)".
O desespero é tanto que até os alemães, pródigos e pioneiros no mau gosto musical, já não aguentam o sapo. Apesar de ser o toque de telemóvel mais usado no país, a MTV alemã anunciou hoje que vai retirar do horário nobre o Clip e a publicidade aos toques do animal. Em causa, está um enorme roll de queixas de telespectadores irritados com a bestialidade (aliás, o video começa, quase proféticamente, com a frase "the most annoying thing in the world"...).
Portanto, deixa de haver sapo entre as 16h e as 00h no canal mais visto da televisão alemã.
Outro concorrente, o Viva, prepara-se para fazer o mesmo.
O triste da notícia é que está confinada áquele país.
Por cá, o verão parece ainda está para ficar.
Tal como o bicho, para mal dos nossos pecados.
Vêm não se sabe muito bem de onde, rebentam por tudo quanto é Top e depois, tão rápida e misteriosamente como surgiram, desaparecem.
Sabrina, Scatman John, Las ketchup, Desirless, lLou Bega, Whigfield, Los del Rio, O-Zone, Owen Paul, etc.
A lista de "One Hit Wonders" é interminável e variada mas não conhece equivalente como a aberração deste ano: um batráquio.
Short version:
Acoisa surge inocentemente em Inglaterra, com um rapaz a enviar uma animação 3D para os amigos.
Com os sucessivos reenvios de computador para computador e de móvel para móvel, a popularidade do bicho começou a dar nas vistas e chegou a uma editora, que lhe acrescenta em fundo uma versão adulterada de "Axel F.", o genérico de "Bevery Hills Cop" composto por Harold Faltermeyer nos finados anos 80.
Comercializado como Ringtone, tornou-se um êxito. O video segue para a MTV e a proeza repete-se aquando da edição em disco (é o tema mais vendido em Inglatera este ano) e alastra ao velho continente.
Como continuação do single, surge o temível mas inevitável álbum. A receita é exatamente a mesma: a rã a gemer com um fundo Tecno de versões manhosas de temas dos Eighties.
E, bingo, mais uma vez, funciona. Por exemplo, é actualmente o segundo albúm mais vendido em Portugal e estás nos lugares cimeiros das tabelas um pouco por todo o lado.
A coisa é tão irritante que tornam saudosos os habituais instrumento de tortura de carrinhos de choque, como "Gipsy woman" ou "Saturday night ( Di ri da da da)".
O desespero é tanto que até os alemães, pródigos e pioneiros no mau gosto musical, já não aguentam o sapo. Apesar de ser o toque de telemóvel mais usado no país, a MTV alemã anunciou hoje que vai retirar do horário nobre o Clip e a publicidade aos toques do animal. Em causa, está um enorme roll de queixas de telespectadores irritados com a bestialidade (aliás, o video começa, quase proféticamente, com a frase "the most annoying thing in the world"...).
Portanto, deixa de haver sapo entre as 16h e as 00h no canal mais visto da televisão alemã.
Outro concorrente, o Viva, prepara-se para fazer o mesmo.
O triste da notícia é que está confinada áquele país.
Por cá, o verão parece ainda está para ficar.
Tal como o bicho, para mal dos nossos pecados.
Piano man
Chegou ao fim uma das mais deliciosas fraudes mediáticas dos ultímos tempos.
Durante quatro meses (desde o dia 7 de Abril) que o mundo se interroga sobre a identidade deste jovem que apareceu, sem memória, a vaguear ensopado na praia de Sheerness, na Grã-bretanha. Ficou internado no hospital de Litle Brook, em Dartford, enquanto se tentava proceder através de uma campanha de sensibilização mundial, á sua identificação. Esta mesma fotografia correu e sensibilizou o mundo, sem que, no entanto, surgissem quaisquer pistas sobre a sua identidade.
O jovem permaneceu mudo e calado durante todo este tempo, fazendo-se acompanhar apenas por um esboço de um piano que havia desenhado. Supondo tratar-se, pois, de um pianista, teve por companhia um piano de cauda real, onde (dizia-se) "tocava peças maravilhosas".
Na passada sexta-feira, uma enfermeira perguntou-lhe, em jeito de graça, se "É hoje que fala connosco?", ao que o misterioso jovem loiro de dois metros respondeu "Sim, acho que vou fazer isso".
Perante uma assitência siderada, o mistério foi desfeito: o rapaz afinal é alemão, tem 20 anos, é homosexual, tem duas irmãs e é filho de um camponês abastado da baviera. Tinha estado a trabalhar em paris e tinha perdido o emprego, razão pela qual foi para Inglaterra. Chegou de comboio, via Eurostar, e não via naufrágio, como se especulava romanticamente. Quando a polícia o encontrou, tinha acabado de tentar o suicídio e por isso não quis falar com ninguém na altura. Prolongou o silêncio, mesmo depois dos exames médicos, porque achou piada á situação. Já havia trabalhado com doentes mentais e decidiu imitar-lhes alguns comportamentos e ver de que forma seriam credíveis. Nunca soube tocar piano e lembrou-se de desenhar um porque foi a primeira coisa que lhe veio á cabeça qundo lhe pediram par desenhar algo. Quanto ás "peças maravilhosas que tocava", nunca passaram de um "tocar repetidamente as mesmas teclas".
A equipa médica que o assistiu (e que agora o tenciona processar pela brincadeira) garantiu, na época, ser impossível criar uma burla desta ordem e diz que tentou tudo, desde o diagnóstico do autismo á esquizofrenia, pasando pela hipótese de uma deficiência de fala.
A mesma equipa que agora, timidamente, se limitou a fazer sair um comunicado, afirmando que " o paciente já não está internado, tendo recebido alta depois de uma melhoria acentuada, após o que regressou a casa".
O "pianista" regressou a casa no passado sábado.
Durante quatro meses (desde o dia 7 de Abril) que o mundo se interroga sobre a identidade deste jovem que apareceu, sem memória, a vaguear ensopado na praia de Sheerness, na Grã-bretanha. Ficou internado no hospital de Litle Brook, em Dartford, enquanto se tentava proceder através de uma campanha de sensibilização mundial, á sua identificação. Esta mesma fotografia correu e sensibilizou o mundo, sem que, no entanto, surgissem quaisquer pistas sobre a sua identidade.
O jovem permaneceu mudo e calado durante todo este tempo, fazendo-se acompanhar apenas por um esboço de um piano que havia desenhado. Supondo tratar-se, pois, de um pianista, teve por companhia um piano de cauda real, onde (dizia-se) "tocava peças maravilhosas".
Na passada sexta-feira, uma enfermeira perguntou-lhe, em jeito de graça, se "É hoje que fala connosco?", ao que o misterioso jovem loiro de dois metros respondeu "Sim, acho que vou fazer isso".
Perante uma assitência siderada, o mistério foi desfeito: o rapaz afinal é alemão, tem 20 anos, é homosexual, tem duas irmãs e é filho de um camponês abastado da baviera. Tinha estado a trabalhar em paris e tinha perdido o emprego, razão pela qual foi para Inglaterra. Chegou de comboio, via Eurostar, e não via naufrágio, como se especulava romanticamente. Quando a polícia o encontrou, tinha acabado de tentar o suicídio e por isso não quis falar com ninguém na altura. Prolongou o silêncio, mesmo depois dos exames médicos, porque achou piada á situação. Já havia trabalhado com doentes mentais e decidiu imitar-lhes alguns comportamentos e ver de que forma seriam credíveis. Nunca soube tocar piano e lembrou-se de desenhar um porque foi a primeira coisa que lhe veio á cabeça qundo lhe pediram par desenhar algo. Quanto ás "peças maravilhosas que tocava", nunca passaram de um "tocar repetidamente as mesmas teclas".
A equipa médica que o assistiu (e que agora o tenciona processar pela brincadeira) garantiu, na época, ser impossível criar uma burla desta ordem e diz que tentou tudo, desde o diagnóstico do autismo á esquizofrenia, pasando pela hipótese de uma deficiência de fala.
A mesma equipa que agora, timidamente, se limitou a fazer sair um comunicado, afirmando que " o paciente já não está internado, tendo recebido alta depois de uma melhoria acentuada, após o que regressou a casa".
O "pianista" regressou a casa no passado sábado.
R.I.P
Robert Moog.
Tinha 71 anos e morava em Nashville, na Carolina do Norte.
Soube-se hoje que faleceu no passado domingo, vítima de um cancro no cérebro que a radio e quimioterapia não conseguiram travar.
Era conhecido pelo "pai do sintetizador", tendo começado a desenvolver o conceito a partir de peças de equipamento electrónico enquanto adolescente.
Nomes como os Pink Floyd, Duran Duran, Kraftwerk ou Black Eyed Peas estar-lhe-ão eternemente gratos. Quem viveu plenamente épocas como o Disco ou os Eighties, também.
Apesar de hoje em dia, os modelos digitais já terem quase substituido por completo o modelo analógico que criou, enquanto houver música á face da terra, este homem nunca será esquecido.
Tinha 71 anos e morava em Nashville, na Carolina do Norte.
Soube-se hoje que faleceu no passado domingo, vítima de um cancro no cérebro que a radio e quimioterapia não conseguiram travar.
Era conhecido pelo "pai do sintetizador", tendo começado a desenvolver o conceito a partir de peças de equipamento electrónico enquanto adolescente.
Nomes como os Pink Floyd, Duran Duran, Kraftwerk ou Black Eyed Peas estar-lhe-ão eternemente gratos. Quem viveu plenamente épocas como o Disco ou os Eighties, também.
Apesar de hoje em dia, os modelos digitais já terem quase substituido por completo o modelo analógico que criou, enquanto houver música á face da terra, este homem nunca será esquecido.
segunda-feira, agosto 22, 2005
Flashback
Há dois anos, andava por aqui, em paris, em Montmartre, no café da "Amélie", com 52 graus de temperatura ambiente.
Haviam então incêndios em França. Fortes e feios.
Este ano, estou por Portugal. Em Lisboa, que espera hoje 33 graus.
Também por cá há incêndios. Como o de ontem que irrompeu por Coimbra e que ainda se encontra activo esta manhã.
Este é o primeiro ano em que trabalho em Agosto, adiando o descanso para depois.
De noite e de dia, confronto-me com uma Lisboa descaracterizada, cheia de turistas (de pé descalço), trombadinhas, gente irritada por não ter ainda gozado as férias...ou por já ter regressado delas.
Os amigos e a família estão fora, o comércio está a 50%, os cinemas estão desertos (de espectadores e de interesse), as exposições em Stand-By, as notícias parcas, os lançamentos importantes á espera do mês 9.
O país e a capital andam a meio gás, a lume brando.
A ferver, sem água, só mesmo os incêndios.
São, de resto, o único elo que liga os meus dois verões, espaçados por um intervalo de dois anos.
Talvez seja pelo reprise dos fogos, mas o mês de Agosto incomoda-me particularmente este ano. Talvez seja por não ainda não ter ido de férias. O talvez seja o calor.
Mas creio que não. Não andava assim com os 52 graus...
Haviam então incêndios em França. Fortes e feios.
Este ano, estou por Portugal. Em Lisboa, que espera hoje 33 graus.
Também por cá há incêndios. Como o de ontem que irrompeu por Coimbra e que ainda se encontra activo esta manhã.
Este é o primeiro ano em que trabalho em Agosto, adiando o descanso para depois.
De noite e de dia, confronto-me com uma Lisboa descaracterizada, cheia de turistas (de pé descalço), trombadinhas, gente irritada por não ter ainda gozado as férias...ou por já ter regressado delas.
Os amigos e a família estão fora, o comércio está a 50%, os cinemas estão desertos (de espectadores e de interesse), as exposições em Stand-By, as notícias parcas, os lançamentos importantes á espera do mês 9.
O país e a capital andam a meio gás, a lume brando.
A ferver, sem água, só mesmo os incêndios.
São, de resto, o único elo que liga os meus dois verões, espaçados por um intervalo de dois anos.
Talvez seja pelo reprise dos fogos, mas o mês de Agosto incomoda-me particularmente este ano. Talvez seja por não ainda não ter ido de férias. O talvez seja o calor.
Mas creio que não. Não andava assim com os 52 graus...
quarta-feira, agosto 17, 2005
Fraca memória
Esta manhã, o Papa Bento XVI esqueceu-se de dar a bênção em Italiano e de saudar os milhares de peregrinos que se deslocaram á sua residência no primeiro Jornada Mundial da Juventude.
O lapso serve apenas de pretexto para recordar outros "esquecimentos" nos últimos dias.
O Presidente da República, Jorge Sampaio, esqueceu-se de interromper as férias por causa dos incêndios que alastram pelo país, mas fê-lo no passado fim-de-semana para condecorar os U2 com a Ordem da liberdade e assistir de seguida ao concerto da banda em Alvalade.
O primeiro-ministro José Socrates, que não interrompeu as suas férias nem o safári no Quénia por causa dos fogos, regressou ontem e ainda não deu sinais de vida.
Entretanto, o país continua a arder, a braços com 4 incêndios ainda por controlar.
1.189 bombeiros estão esta manhã envolvidos no combate ás chamas.
Ninguém se lembra destes homens, que arriscam a vida de borla e que não tem sequer direito a férias. Ninguém os condecora. Ou louva.
Fica uma sensação que o país está entregue a si próprio, a bombeiros, autarcas, á população em geral, tal é a falta de responsabilidade e visibilidade por parte do poder político.
O lapso serve apenas de pretexto para recordar outros "esquecimentos" nos últimos dias.
O Presidente da República, Jorge Sampaio, esqueceu-se de interromper as férias por causa dos incêndios que alastram pelo país, mas fê-lo no passado fim-de-semana para condecorar os U2 com a Ordem da liberdade e assistir de seguida ao concerto da banda em Alvalade.
O primeiro-ministro José Socrates, que não interrompeu as suas férias nem o safári no Quénia por causa dos fogos, regressou ontem e ainda não deu sinais de vida.
Entretanto, o país continua a arder, a braços com 4 incêndios ainda por controlar.
1.189 bombeiros estão esta manhã envolvidos no combate ás chamas.
Ninguém se lembra destes homens, que arriscam a vida de borla e que não tem sequer direito a férias. Ninguém os condecora. Ou louva.
Fica uma sensação que o país está entregue a si próprio, a bombeiros, autarcas, á população em geral, tal é a falta de responsabilidade e visibilidade por parte do poder político.
sexta-feira, agosto 12, 2005
Crise (nos valores)
"I want your son (and nothing more)" é o novo reality show dos Holandeses, com a Endemol já em campo na abordagem das Tv´s nacionais.
A premisssa, muito rápidamente, é a seguinte:
De um casting prévio, escolhe-se uma concorrente solteira que, por sua vez, terá de escolher um de entre vários tubos de ensaio com esperma anónimo. É de seguida inseminada artificialmente e, nove meses depois, aquando do nascimento do bébé (acompanhado em directo na tv), é apresentada finalmente ao respectivo dador, conquistando o prémio.
Depois de, entre outros mimos, um concorrente ter cortado os pulsos e cometido suicídio em directo no "Survivor" sem que a régie desligasse a emissão (foi pico de audiência!) e de uma adolescente ter sido surpreendida em directo na televisão pelos pais (e perante o país) em flagrante delito no quarto com um cão e e um pacote de manteiga, era de esperar que já se tivesse batido no fundo no reino do entretenimento.
Surpreendentemente -ou não, constata-se que o fundo, afinal, é móvel.
E pode ceder sempre mais um pouco.
A premisssa, muito rápidamente, é a seguinte:
De um casting prévio, escolhe-se uma concorrente solteira que, por sua vez, terá de escolher um de entre vários tubos de ensaio com esperma anónimo. É de seguida inseminada artificialmente e, nove meses depois, aquando do nascimento do bébé (acompanhado em directo na tv), é apresentada finalmente ao respectivo dador, conquistando o prémio.
Depois de, entre outros mimos, um concorrente ter cortado os pulsos e cometido suicídio em directo no "Survivor" sem que a régie desligasse a emissão (foi pico de audiência!) e de uma adolescente ter sido surpreendida em directo na televisão pelos pais (e perante o país) em flagrante delito no quarto com um cão e e um pacote de manteiga, era de esperar que já se tivesse batido no fundo no reino do entretenimento.
Surpreendentemente -ou não, constata-se que o fundo, afinal, é móvel.
E pode ceder sempre mais um pouco.
Crise (no audiovisual)
A palavra "sexo" foi a mais procurada da Internet pelos portugueses com mais de quatro anos durante o primeiro semestre de 2005.
A Marktest diz que 131 mil indivíduos introduziram esta expressão nos motores de busca, logo seguida da palavra"emule", com 93 mil registos.
Não é de estranhar, pois, que dois terços da informação que actualmente é trocada em redes de partilha da Internet corresponda a ficheiros de vídeo. As redes "peer to peer" são, entre outras modalidades, a grande plataforma de difusão de cópias ilegais de filmes, afectando directamente o mercado de aluger e vendas de Dvd e também com impacto significativo nas bilheteiras de cinema.
Com tanta borla, e depois da crise que ainda afecta a música, agora sabe-se que dois tercos dos portugueses não compram filmes (63,5%), mais de metade não os aluga (53,1%) e um terço não vai ao cinema (33,7%).
Numa altura de crise generalizada, só a pirataria pareçe prosperar, tendo quadriplicado só no último ano e meio.
O rombo provocado nas salas de cinema traduz-se simplesmente numa perda de cerca de cinco mil espectadores diários.
Curiosamente, abriram 91 salas de cinema durante este periodo, contra 25 outras que deixaram de funcionar.
Posto isto, percebe-se que, até ver, "Madagáscar" seja o filme mais rentável do ano...
A Marktest diz que 131 mil indivíduos introduziram esta expressão nos motores de busca, logo seguida da palavra"emule", com 93 mil registos.
Não é de estranhar, pois, que dois terços da informação que actualmente é trocada em redes de partilha da Internet corresponda a ficheiros de vídeo. As redes "peer to peer" são, entre outras modalidades, a grande plataforma de difusão de cópias ilegais de filmes, afectando directamente o mercado de aluger e vendas de Dvd e também com impacto significativo nas bilheteiras de cinema.
Com tanta borla, e depois da crise que ainda afecta a música, agora sabe-se que dois tercos dos portugueses não compram filmes (63,5%), mais de metade não os aluga (53,1%) e um terço não vai ao cinema (33,7%).
Numa altura de crise generalizada, só a pirataria pareçe prosperar, tendo quadriplicado só no último ano e meio.
O rombo provocado nas salas de cinema traduz-se simplesmente numa perda de cerca de cinco mil espectadores diários.
Curiosamente, abriram 91 salas de cinema durante este periodo, contra 25 outras que deixaram de funcionar.
Posto isto, percebe-se que, até ver, "Madagáscar" seja o filme mais rentável do ano...
quinta-feira, agosto 11, 2005
Crise (na BD)
O pi-pi e a torreira
Um novo biquini, equipado com um aparelho electrónico que apita de 15 em 15 minutos para marcar a hora da banhista se virar na toalha, foi apresentado esta manhã na praia de Brighton, ao sul de Inglaterra.
O biquini, que será colocado à venda numa rede de lojas de roupas do Reino Unido durante a próxima semana, poderá vir a ser transformado numa versão masculina.
Segundo os seus criadores, o “relógio de bronzeamento” visa não apenas assegurar uma cor uniforme, mas também evitar que as pessoas durmam ao sol.
O biquini, que será colocado à venda numa rede de lojas de roupas do Reino Unido durante a próxima semana, poderá vir a ser transformado numa versão masculina.
Segundo os seus criadores, o “relógio de bronzeamento” visa não apenas assegurar uma cor uniforme, mas também evitar que as pessoas durmam ao sol.
segunda-feira, agosto 08, 2005
Sign of the times
Over & Out
Terminou este fim de semana nos States uma das séries mais revolucionárias dos ultimos tempos. Depois de uma maratona de cinco anos, e a acusar já algum desgaste, "Queer as folk" fecha com chave de ouro. Ás situações pendentes, juntam-se ameaças de bomba em discotecas, violência homofóbica nas ruas do pequeno bairro de S. Pittesburgh, tudo graças a uma "Proposition 14" por parte de uma associação conservadora que pretende anular todos os benefícios entre duas pessoas do mesmo sexo que partilhem vida em comum. Os efeitos colaterais impulsionam o desfecho e obrigam os personagens a reavaliar prioridades: há relações que se reatam, outras que amadurecem e predadores que maturam, aderindo inclusive, ao casamento.
Sem grandes moralismos, com as aparições das nostálgicas Cyndi Lauper e Rosie O´Donnel e dirigidos da melhor forma (como há muito não se via), os personagens principais passam á história sem bater com a porta.
A última season de"QaF" é das melhores de sempre. E deixa saudades.
Na passada semana foi também a enterrar "Six feet under".
E por aqui não há finais felizes, com Nate Fisher a bater a bota na cama do hospital com outro AVC, momentos depois de ter balbuciado o pedido de divórcio a Brenda.
As duas melhores séries da televisão actual chegam ambas ao fim na sua quinta temporada.
Sobrevivem, felizmente, em Dvd.
domingo, agosto 07, 2005
Frase do dia
O passado é uma frigideira
sexta-feira, agosto 05, 2005
Takk
Significa "obrigado".
Do frio da Islândia chega um dos melhores discos do ano.
Para agradeçer convenientemente em Setembro.
Smoke City
O reflexo no Tejo da luz de Lisboa, esta manhã.
Tépida e cheirar a fumo, como a cidade.
Na água é que se está bem.
Ou, por ventura, debaixo dela.
Ooh la la
Fogo
A foto de capa do DN de hoje.
O título ilustra o que se passa no país.
Portugal está a arder.
Neste momento, há 24 fogos por controlar em todo o território.
As temperaturas tórridas a rondar os 40 graus nos ultimos 2 dias não ajudam. A previsão do tempo para sábado e domingo também não.
Lisboa acordou imersa numa nuvem de fumo, resultado de um enorme incêndio em Mafra e outro de menores dimensões em Cascais.
O cheiro a queimadas inundou o metro, chegou ao outro lado do rio e tornou quase irrespirável o ar, já por si seco e carregado.
Fora da capital, a água escasseia.
Os bombeiros e os meios de combate ás chamas também.
Enquanto isso, o Presidente da República vai condecorando diversas personalidades, como Catarina Furtado, pelos serviços prestados á nação.
Os cerca de 2.600 voluntários que arriscam a vida a troco de nada agradecem igualmente a atenção e o reconhecimento.
É uma tristeza.
Também por isto apetece que chegue o Inverno.
quinta-feira, agosto 04, 2005
They
Chama-se JEM.
É inglesa, é novinha e "dizem" que vai dar que falar.
(Diz-se tanta coisa...)
Está hoje no LUX á porta fechada, metida no meio de um Marketing Meeting internacional, com copos á borla, estrangeirada princípesca e mais uns quantos showcases até ás tantas.
Está ela e estou eu.
Porque a música também tem destas coisas.
SOLD !
segunda-feira, agosto 01, 2005
Quentinhas e boas
...são as músicas da semana.
Depeche Mode - Precious
Ladytron - Sugar
Stereo Mc´s - Set it off
Pet Shop Boys - No time to fear
Goldfrapp - Ooh la la
Mylo - Muscle cars
Fun Loving Criminals - Girl with a scar
Coldplay - Fix you
Depeche Mode - Precious
Ladytron - Sugar
Royksopp - Beatufil day (without you)
Jay Jay Johanson - RetroStereo Mc´s - Set it off
Pet Shop Boys - No time to fear
Goldfrapp - Ooh la la
Mylo - Muscle cars
Fun Loving Criminals - Girl with a scar
Coldplay - Fix you